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Canadá aprova uso de vacina em menores de 12 a 15 anos

Aprovação aconteceu após a Pfizer ter testado imunizante em pessoas da faixa etária anunciada

Pleno.News - 05/05/2021 15h53 | atualizado em 05/05/2021 17h41

Vidros de vacina contra a Covid-19 da Pfizer
Canadá aprova uso da vacina da Pfizer em menores de 12 a 15 anos Foto: Divulgação/Pfizer

O Canadá se tornou, nesta quarta-feira (5), o primeiro país do mundo a liberar o uso da vacina da Pfizer na população com idades entre 12 e 15 anos. Antes da decisão, o Canadá só tinha autorizado o uso da vacina da Pfizer em pessoas com mais de 16 anos.

A diretora-médica do Ministério da Saúde do Canadá, Supriya Sharma, pronunciou-se sobre a novidade.

– Esta é a primeira vacina licenciada no Canadá para a prevenção da Covid-19 em crianças e é um marco significativo na luta do Canadá contra a pandemia – acrescentou Sharma.

Dados do Ministério da Saúde mostram que 20% dos casos de Covid-19 no Canadá foram notificados entre pessoas com menos de 19 anos.

Nesse sentido, Sharma disse que, embora a Covid-19 não costume causar sintomas graves em crianças, a vacinação deste grupo populacional “ajudará a controlar a propagação da doença entre seus familiares e amigos”.

A aprovação do Canadá foi divulgada depois de a Pfizer ter testado a vacina em mais de 2.200 crianças com idades entre 12 e 15 anos e determinado que o medicamento é seguro e protege este grupo contra a doença.

Sharma disse que os dados fornecidos pela Pfizer indicam que a vacina é tão eficaz em crianças de 12 a 15 anos quanto em pessoas mais velhas e que os potenciais efeitos colaterais também são semelhantes: dor no braço que recebe a vacina, febre e dores de cabeça temporárias.

O anúncio da aprovação da vacina da Pfizer em crianças com idades entre 12 e 15 anos vem na sequência da confusão causada pelas autoridades canadenses em relação a duas outras vacinas aprovadas pelo país: a da AstraZeneca e a da Johnson & Johnson.

Desde o início da campanha de vacinação, as autoridades sanitárias aconselharam os canadenses a obterem a primeira vacina disponível, em vez de esperarem por um imunizante específico.

Nesta quarta, funcionários de saúde canadenses relataram a terceira morte no Canadá ligada à vacina da AstraZeneca.

O Ministro da Saúde da província de Alberta, Tyler Shandro, confirmou a morte de uma mulher de cerca de 50 anos que sofreu uma trombose após ter recebido a vacina.

Apesar da nova morte, Shandro salientou que o imunizante da AstraZeneca é seguro e que há mais chances de desenvolver trombose como consequência da Covid-19 do que pela vacina.

*Com informações da Agência EFE

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