Brasileiro que tentou atirar em Kirchner é condenado a 10 anos
Fernando Sabag Montiel foi punido junto com a namorada, Brenda Uliarte
Pleno.News - 09/10/2025 10h49 | atualizado em 09/10/2025 11h13

Um tribunal na Argentina condenou o brasileiro Fernando Sabag Montiel a dez anos de prisão nesta quarta-feira (8) após considerá-lo culpado por tentar matar a ex-presidente Cristina Kirchner em 2022. O tribunal de Buenos Aires também condenou a namorada de Montiel, Brenda Uliarte, a oito anos de prisão por considerá-la cúmplice.
Em 1° de setembro de 2022, Montiel abriu caminho entre a multidão do lado de fora da casa da ex-presidente, apontou uma arma carregada para o rosto dela e puxou o gatilho. A arma não disparou. Cristina, então vice-presidente da Argentina, saiu ilesa.
No julgamento que terminou nesta quarta, os promotores tentaram provar que Montiel, um cidadão argentino nascido no Brasil, e sua então namorada, Brenda Uliarte, planejaram a tentativa de assassinato com antecedência. Um terceiro acusado, Nicolás Carrizo, foi absolvido. Cabe recurso em todos os casos. Na sentença, o tribunal rechaçou o pedido da advogada de defesa para considerar Sabag Montiel inimputável.
A promotoria apresentou conversas no WhatsApp sobre a arma de fogo e provas de que o ex-casal visitou a casa de Cristina antes do ataque para observar suas rotinas e segurança.
Condenada por corrupção por supostamente direcionar contratos de obras públicas para a empresa de um amigo, Cristina foi condenada no início deste ano a seis anos atrás das grades. Citando sua idade avançada e temores de segurança desde o ataque de 2022, um tribunal permitiu que ela cumprisse sua pena em prisão domiciliar em Buenos Aires.
Embora proibida de concorrer a cargos públicos, ela continua a se manifestar abertamente contra seu adversário político, o presidente Javier Milei. De seu apartamento, ela ainda publica críticas nas redes sociais, acena para os apoiadores reunidos abaixo de sua varanda e recebe visita de aliados políticos, como o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que esteve em sua casa em julho deste ano.
*AE
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