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Governo americano irá distribuir 500 milhões de doses da Pfizer entre 92 países pobres

Pleno.News - 10/06/2021 14h30 | atualizado em 10/06/2021 14h36

EUA não incluiu Brasil em lista de países que irão receber doação das 500 milhões doses da Pfizer Foto: EFE/Christophe Petit Tesson

Os EUA confirmaram oficialmente nesta quinta-feira (10) que comprarão 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra o coronavírus para doação e divulgaram a lista dos países que irão receber os imunizantes. São 92 nações de baixa renda e da União Africana. O Brasil não está entre os países que receberão as doses.

Segundo a Casa Branca, é a maior compra e doação de vacinas efetuadas por um único país na pandemia até agora. A lista dos 92 países de destino das doações foi definida de acordo com o Compromisso de Mercado Antecipado (AMC, na sigla em inglês) da aliança global por vacinação Gavi e incluem vários nações da África, como Angola, Marrocos, Cabo Verde, Nigéria e Quênia, da Ásia, como Afeganistão, Bangladesh, Índia e Paquistão, e da América Latina e do Caribe, como Haiti, Bolívia, Honduras e Nicarágua.

As doações serão pelo sistema Covax, consórcio criado para a distribuição mais igualitária de vacinas no mundo, e a previsão é que 200 milhões de doses sejam enviadas até o fim deste ano, começando no mês de agosto. As 300 milhões de doses restantes serão entregues no primeiro semestre de 2022, afirma o governo americano.

Segundo o governo americano, as 500 milhões de doses serão produzidos nas fábricas da Pfizer.

– O presidente Biden sabe que fronteiras não conseguem controlar essa pandemia e prometeu que nossa nação seja o arsenal das vacinas. O passo histórico anunciado hoje protege a saúde do povo americano e das pessoas ao redor do mundo, que vão se beneficiar dessas vacinas que salvam vidas – diz o comunicado.

A negociação foi feita durante as últimas quatro semanas por Zients, de acordo com a Reuters. Uma outra negociação para comprar um número similar de doses da fabricante Moderna também estaria em andamento, segundo uma pessoa próxima ao caso relatou à emissora americana CNBC. A farmacêutica não respondeu ao pedido de comentários feito pela Reuters.

A iniciativa faz parte dos esforços da gestão democrata para responder às cobranças por ajuda robusta ao programa de imunização de países sem acesso à quantidade necessária de doses para suas populações. Apesar de volumosa, a compra está longe dos 11 bilhões de doses que a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima serem necessários para vacinar o mundo.

Os EUA já tinham prometido compartilhar mais de 20 milhões de doses de vacina até o fim de junho. O número se somou aos primeiros 60 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca que a Casa Branca já havia se comprometido a distribuir, totalizando 80 milhões de vacinas a serem enviadas pelos americanos ao exterior.

*Estadão com REUTERS, AFP e NYT

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