Bombeiro de Portugal diz que incêndio foi criminoso
O presidente da Liga dos Bombeiros de Portugal, Jaime Marta Soares, vê indícios de ação criminosa
Gabriela Doria - 21/06/2017 19h34 | atualizado em 26/06/2017 12h58
O presidente da Liga dos Bombeiros de Portugal, Jaime Marta Soares, vê indícios de ação criminosa no incêndio que vitimou 64 pessoas em Pedrógão Grande. Soares questiona a versão oficial de que uma trovoada seca teria começado o incêndio. Ele diz que o trovão ocorreu duas horas depois do início das chamas.
O bombeiro pediu a apuração rigorosa de todos os pormenores. A Polícia Judiciária (PJ), que investiga a série de incêndios em Portugal, declarou que quer um depoimento de Soares. Uma fonte da PJ, contudo, já adiantou que as investigações não apontam indício de crime.
Desde sábado (17), incêndios de grande proporção têm se espalhado pela região central do país. Nesta quarta (21), mais de mil bombeiros já haviam se deslocado para área na tentativa de combater as chamas. Até o momento, 64 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas.