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Bolsonaro: “Avião pode trazer estrangeiros da China”

Em sua live semanal, presidente afirmou que pessoas de outras nacionalidades poderão voltar de Wuhan no voo brasileiro

Pleno.News - 06/02/2020 21h24

Avião brasileiro ao decolar para ir à China Foto: Reprodução/GloboNews

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (6) que estrangeiros em Wuhan, epicentro da epidemia do novo coronavírus na China, poderão retornar nos voos da FAB que farão a evacuação de brasileiros do local.

De acordo com o presidente, os nacionais de outros países poderão embarcar nos assentos que estiverem livres, algo que ele calculou em 10 lugares.

– Se tivermos apenas em torno de 40 brasileiros para trazer pra cá, eu já autorizei, como sobrariam 10 vagas, a trazer nacionais de outros países. Se for da América do Sul pousa aqui [Brasil] – declarou Bolsonaro, durante uma live nas redes sociais.

Ele também disse que houve um pedido oficial nesse sentido da Polônia, país de escala das aeronaves que realizam a missão.

– Eu já falei, tem polonês lá [em Wuhan]. Se quiserem retornar, vêm e desembarca lá em Varsóvia e tudo bem – disse o presidente, citando que seria inclusive uma retribuição do Brasil pelo governo do país europeu ter permitido a escala em seu território.

Segundo disseram à Folha interlocutores no governo, a solicitação da Polônia é para o transporte a Varsóvia de um total de seis pessoas.

As aeronaves VC-2, que costumam ser usadas para transporte presidencial, decolaram na quarta-feira (5) da Base Aérea de Brasília. O retorno está previsto para o sábado (8).

Em Wuhan, os brasileiros e demais passageiros passarão por exames e avaliação médica.

Quando os aviões partiram de Brasília, 34 pessoas, entre brasileiros e parentes chineses, estavam previstos para retornar ao Brasil. Na chegada ao país, eles devem passar por quarentena de até 18 dias em uma base militar em Anápolis, em Goiás.

Veja o que se sabe até agora sobre o novo coronavírus chinês A capacidade máxima de cada aeronave VC-2 é de 30 pessoas.

Além de Varsóvia, a viagem terá escalas em Ürümqi (China), Las Palmas (Espanha) e Fortaleza (Ceará).

Além dos passageiros e da tripulação, também devem estar a bordo de cada aeronave uma equipe médica, para o caso de algum passageiro apresentar sintomas da infecção durante o voo, e militares capacitados para realizar missões do tipo DQBRN (defesa química, biológica, radiológica e nuclear).

*Folhapress

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