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Bispo se desculpa por dizer que ‘Papai Noel não existe’ a crianças

Segundo ele, a intenção era refletir sobre o significado do Natal

Pierre Borges - 16/12/2021 11h22 | atualizado em 16/12/2021 11h29

Bispo Antonio Staglianò
Bispo Antonio Staglianò Foto: Reprodução/YouTube/Frankpad976

O bispo de Noto, na Sicília, Antonio Staglianò, veio a público se desculpar por ter dito a crianças, durante um festival de artes, que o Papai Noel não existe. A declaração foi feita na semana passada, no dia da festa de São Nicolau, santo católico que inspirou o mito do Papai Noel.

– Não, Papai Noel não existe. Na verdade, eu acrescentaria que o vermelho da roupa que ele usa foi escolhido pela Coca-Cola, exclusivamente para fins publicitários – disse o bispo às crianças, segundo a imprensa local.

Após a fala ganhar repercussão um pedido de desculpas foi publicado na página de Staglianò no Facebook. Escrito pelo secretário de imprensa do bispo, o padre Alessandro Paolini, a publicação lamentava o fato de isto ter “decepcionado as crianças”.

Paolini escreveu que o objetivo da declaração era “refletir, com maior consciência, o significado do Natal e das belas tradições que o acompanham, além de recuperar a beleza de uma data agora cada vez mais ‘comercial’ e ‘descristianizada’”.

Ele defendeu ainda que, “se todos nós podemos tirar uma lição, jovens ou velhos, da figura do Papai Noel (que se origina na do bispo São Nicolau), a lição é esta: Menos presentes para ‘criar’ e ‘consumir’ e mais ‘presentes’ para compartilhar”.

Na última sexta-feira (10), o bispo também se pronunciou sobre a polêmica. Em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, ele negou ter dito que o Papai Noel não existia: “Mas nós conversamos sobre a necessidade de distinguir o que é real do que não é”.

Ele apontou ainda que, atualmente, o Natal deixou de pertencer aos cristãos e que, assim como Jesus “nasceu para se entregar por toda a humanidade”, o significado da data deveria ser de entrega.

– Um fato real apareceu: nomeadamente que o Natal não mais pertence aos cristãos. A atmosfera de luzes e compras tomou o lugar do Natal – criticou.

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