Bilionário que abusou de menores morre na prisão
FBI está investigando circunstâncias da morte de Jeffrey Epstein
Gabriela Doria - 10/08/2019 17h21 | atualizado em 10/08/2019 18h14
O bilionário Jeffrey Epstein, de 66 anos, acusado de envolvimento em uma rede de exploração sexual de menores, foi encontrado morto, neste sábado (10), na cela que ocupa em uma prisão federal de Manhattan.
Epstein, detido no início de julho, foi achado enforcado na cela por volta das 7h30 (8h30 em Brasília). Os serviços de emergência de Nova Iorque receberam uma ligação da prisão sobre um possível caso de parada cardíaca.
Em 23 de julho, Epstein, que tinha se declarado inocente das acusações de tráfico de menores, foi encontrado inconsciente na cela, com marcas no pescoço. Desde então as autoridades investigaram se teria sido uma tentativa de suicídio.
Segundo a Procuradoria do distrito sul de Manhattan, Epstein criou uma rede para abusar de dezenas de meninas na sua mansão de Nova Iorque e em outra situada na Flórida, há mais de uma década.
O magnata do setor financeiro, detido em 6 de julho ao aterrissar o seu avião no estado de Nova Jersei e cujo julgamento estava previsto para o próximo ano, já tinha enfrentado acusações similares na Flórida. No entanto, em 2008, chegou a um acordo extraoficial com a Justiça para que o caso fosse encerrado e ele se livrasse de uma possível condenação à prisão perpétua.
No dia 15 de julho, durante uma audiência sobre fiança, Epstein declarou à corte que estava disposto a pagar até US$ 100 milhões para sair de prisão.
*Com informações da agência EFE
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