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Biden promete “resposta” caso Supremo revogue o aborto

Vazamento de rascunho apontou que Corte deve derrubar a legalização do procedimento

Pleno.News - 03/05/2022 12h48 | atualizado em 03/05/2022 13h37

Joe Biden Foto: EFE/EPA/YURI GRIPAS / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (3) que está preparando uma “resposta” para defender o direito do aborto no país, diante da possibilidade de a Corte Suprema tornar o procedimento ilegal.

– Estaremos prontos quanto for emitida qualquer sentença – declarou o chefe de governo.

A declaração ocorre depois do vazamento de um rascunho da instância máxima da justiça dos EUA, que derrubaria uma antiga decisão, conhecida como Roe versus Wade, que garante o direito ao aborto.

Em um comunicado, o presidente disse que, diante das tentativas de vários estados republicanos de restringir o procedimento, ordenou aos advogados da Casa Branca que preparem “opções para uma resposta da Administração ao ataque contínuo ao aborto e aos direitos reprodutivos”.

– O direito de uma mulher escolher é fundamental. Roe foi a lei do país durante quase 50 anos. A igualdade exige que não seja anulada – continuou Biden.

Além disso, o presidente pediu que os americanos votem em candidatos que estejam a favor do aborto nas próximas eleições legislativas, que acontecerão em novembro deste ano.

– Se o Supremo anular a Roe, ficará a cargo dos legisladores eleitos em todos os níveis a responsabilidade de proteger o direito das mulheres de decidir – concluiu.

Nesta segunda, o site Politico publicou um rascunho com a sentença que indica uma maioria do Supremo, assinada pelo juiz Samuel Alito, que revogaria a legalização do aborto no país, vigente desde 1973.

Também teriam votado pelo fim do direito ao procedimento Clarence Thomas e os três magistrados propostos pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump: Neil M. Gorsuch, Brett M. Kavanaugh e Amy Coney Barrett.

Por se tratar de um rascunho, contudo, a decisão ainda não poderia ser mudada. A sentença final não é esperada antes de junho deste ano.

*EFE

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