Battisti admite assassinatos e Bolsonaro lembra aval do PT
"Por anos denunciei a proteção dada ao terrorista", declarou o presidente
Jade Nunes - 25/03/2019 11h43 | atualizado em 25/03/2019 12h47
Cesare Battisti admitiu envolvimento em quatro assassinatos, segundo divulgou a imprensa italiana nesta segunda-feira (25). A declaração aconteceu durante interrogatório feito na prisão.
O italiano de 64 anos, que fez parte do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, negava envolvimento nos crimes e se dizia alvo de perseguição política.
O procurador-geral de Milão, Francesco Greco, disse que ele admitiu “suas responsabilidades” em quatro assassinatos, no ferimento de outras três pessoas e em diversos roubos feitos pelo grupo terrorista que integrava nos anos 70, de acordo com o jornal Corriere della Sera.
Além de ter matado duas pessoas, Battisiti admitiu ser o mandante de mais dois homicídios, segundo aponta o jornal La Repubblica.
Por quase 40 anos, o italiano ficou foragido e morou na França e no Brasil.
BOLSONARO COMENTA CONFISSÃO DE BATTISTI
O presidente Jair Bolsonaro comentou a confissão de Cesare Battisti no Twitter. Ele lembrou que o terrorista ficou abrigado no Brasil com o aval do PT.
– Por anos denunciei a proteção dada ao terrorista, aqui tratado como exilado político. Nas eleições, firmei o compromisso de mandá-lo de volta à Itália para que pagasse por seus crimes. A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos! – completou o presidente.
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