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Audiência para soltar Assis e Ronaldinho vai para o dia 24

Jogador de futebol e seu irmão estão presos há cinco meses no Paraguai

Pleno.News - 10/08/2020 16h39 | atualizado em 10/08/2020 16h40

Ronaldinho Gaúcho detido no Paraguai Foto: EFE/Nathalia Aguilar

Após a informação de que o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho poderia ser solto ainda nesta segunda-feira (10), o juiz Gustavo Amarilla determinou que no próximo dia 24 será realizada audiência em que pode ser decretada a soltura de Ronaldinho Gaúcho e Assis, seis meses depois dos irmãos terem sido presos no Paraguai.

Os dois ex-jogadores estão presos desde 7 de abril e estão em detenção domiciliar, sob a acusação de terem utilizados documentos de identidade e passaporte falsos ao desembarcarem no país.

A audiência programada para 24 de agosto, às 14h (hora local), atende um pedido do Ministério Público paraguaio, que apresentou as conclusões da investigação e solicitou para Ronaldinho e Assis a suspensão do processo e uma pena de “reparação social”.

Caso a solicitação da Promotoria seja aceita, o ex-Barcelona teria que pagar US$ 90 mil (R$ 485,3 mil) e o irmão e agente do astro desembolsaria US$ 110 mil (R$ 593,2 mil).

Segundo o MP, as investigações não encontraram qualquer elemento que indique uma direta participação de Ronaldinho e de Assis na fraude para obter os documentos irregulares.

A única acusação que resta a ambos é a do uso de um documento público com conteúdo falso. Segundo o juiz, esse fato é considerado “evidente”.

Segundo o juiz, Ronaldinho e Assis, que foram para prisão domiciliar, pena que está sendo cumprida em um hotel de Assunção, após o pagamento de fiança, pagaram valor conjunto de 3 milhões de dólares (R$ 16,2 milhões), quase o dobro do que o veiculado inicialmente.

A investigação do MP aponta que a autora do crime que foi a empresária paraguaia Dalia López, que convidou os ex-jogadores para participarem de evento e está foragido. Além disso, o brasileiro Wilmondes Sousa teria sido o contato dela com os irmãos. Ele foi preso, mas atualmente está em detenção domiciliar.

Segundo o Ministério Público, a empresária lidera uma rede que se dedica a produzir e utilizar documentos falsos.

*Com informações da Agência EFE

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