Ativista Greta Thunberg é detida durante protesto na Noruega
Grupo do qual Greta fazia parte bloqueou entrada do Ministério das Finanças norueguês
Paulo Moura - 01/03/2023 08h04 | atualizado em 01/03/2023 10h53

A ativista Greta Thunberg foi detida, nesta quarta-feira (1°), durante uma manifestação em Oslo, na Noruega, na qual ela e outras pessoas bloquearam o acesso ao Ministério das Finanças do país europeu. Os manifestantes exigem a remoção de turbinas eólicas da terra indígena Sami, que fica no centro do território norueguês.
A Suprema Corte da Noruega decidiu, em 2021, que dois parques eólicos no distrito de Fosen violaram os direitos Sami sob as convenções internacionais. Porém, mesmo após 16 meses da determinação judicial, as turbinas permanecem em operação na região.
Greta, que se juntou ao protesto na última segunda (27), segurava uma bandeira Sami vermelha, azul, amarela e verde quando foi detida. A ativista foi levantada e carregada por policiais enquanto centenas de manifestantes entoavam slogans. Posteriormente, a ativista foi liberada junto com outros manifestantes que também haviam sido detidos.
Nos últimos dias, os ativistas contra a manutenção das turbinas bloquearam o acesso a alguns prédios do governo, colocando o governo norueguês de centro-esquerda em situação de crise. O Ministério da Energia da Noruega alega que as turbinas apresentam um dilema legal, apesar da decisão da Suprema Corte, e espera encontrar um acordo, mas ele ainda deve demorar.
A detenção de Greta nesta quarta é a segunda da ativista em menos de 45 dias. Em 17 de janeiro, a jovem foi detida durante manifestação contra a demolição de uma vila na Alemanha para a reativação de uma mina de carvão. O governo alemão pretende reativar a mineração na região para compensar a crise de energia causada pela guerra na Ucrânia.
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