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Ativista de esquerda defende demolição de estátuas de Jesus

Membro do movimento Black Lives Matter disse que representações "são uma forma de supremacia branca"

Paulo Moura - 24/06/2020 15h01 | atualizado em 24/06/2020 15h43

Cristo Redentor Foto: Pixabay

O ativista de esquerda Shaun King, um dos membros fundadores do movimento Real Justice PAC e apoiador do “Black Lives Matter”, defendeu em publicações no Twitter que estátuas que retratam Jesus “são uma forma de uma supremacia branca” e devem ser destruídas a exemplo de diversas outras obras derrubadas ao redor do mundo como as de Edward Colston e Winston Churchill.

– Sim, acho que as estátuas do europeu branco que eles alegam ser Jesus também devem ser destruídas. Elas são uma forma de supremacia branca. Sempre foram. Na Bíblia, quando a família de Jesus queria se esconder e se misturar, adivinha para onde eles foram? Egito! Não Dinamarca. Derrube-as – escreveu King.

Além das estátuas, o ativista também pediu também a destruição de todas as murais ou vitrais que retratam Jesus, Maria e outras pessoas próximas a Cristo como brancos, no que ele chamou de “propaganda racista”.

– Todos os murais e vitrais de Jesus branco, sua mãe europeia e seus amigos brancos também deveriam acabar. Eles são uma forma grosseira de supremacia branca. Criados como ferramentas de opressão. Propaganda racista – declarou.

Ativista do Black Lives Matter, Shaun King pediu destruição de estátuas de Jesus Foto: Divulgação/Penn State University

A fala de King, é claro, não passou em branco e recebeu respostas de pessoas contra a afirmação. Uma delas foi de Jenna Ellis, consultora jurídica do presidente Donald Trump, que declarou que não se dobrará a tentativas de fazê-la renunciar sua fé.

– Se eles tentarem cancelar o cristianismo, se tentarem me forçar a pedir desculpas ou renunciar à minha fé, eu não dobrarei, não vacilarei, não quebrarei. Em Cristo, a rocha sólida em que estou. E tenho orgulho de ser americana – afirmou Ellis.

Outros usuários defenderam as representações de Jesus feitas nas diversas formas, e declararam que as escolhas não têm qualquer relação com o racismo, mas são uma forma de fazer Cristo parecer familiar a seus lugares e culturas.

– Há uma longa e bela história de pessoas retratando Jesus parecendo familiar com seu lugar e cultura. Jesus não tem a ver com raça, e dizer que derrubar representações que ocorrem em um contexto dominante na Europa é tão racista quanto removê-las de qualquer cultura – disse um internauta.

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