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Atentado suicida deixa ao menos 15 soldados mortos na Somália

O grupo jihadista Al-Shabaab reivindicou o ataque

Pleno.News - 15/06/2021 12h23 | atualizado em 15/06/2021 12h46

Atentado suicida mata pelo menos 15 soldados na Somália
Homem ajuda mulher que perdeu o irmão durante o ataque Foto: EFE/EPA | Said Yusuf Warsame

Pelo menos 15 soldados somalis morreram nesta terça-feira (15) na capital da Somália, Mogadíscio, e outros sete ficaram feridos após a ação de um homem-bomba na entrada do campo de treinamento militar General Dhagabadan.

Segundo disse o policial Mohamed Adam à Agência Efe, o criminoso (que se vestia como outro recruta) não entrou no campo, mas detonou o colete de explosivos que usava sob as roupas na fila de entrada do complexo, localizado na zona sul da capital.

Por meio de suas redes sociais, o grupo jihadista Al-Shabaab reivindicou o ataque.

De acordo com a mídia local, as operações de emergência continuam no local da explosão, sob o controle das forças de segurança.

No Centro de Treinamento Geral de Dhagabadan (em homenagem a um herói do Exército Somali morto em 2015 em um ataque do Al-Shabaab a um hotel em Mogadíscio) foi desenvolvido o treinamento de soldados somalis pela Missão de Treinamento da União Europeia (EUTM-Somália).

Atentado suicida mata pelo menos 15 soldados na Somália
Ambulância socorre feridos em frente ao Hospital Madina Foto: EFE/EPA | Said Yusuf Warsame

A missão europeia (lançada em 2010 em Uganda, mas deslocada para a Somália em 2014) oferece aos recrutas somalis amplo treinamento militar, incluindo “movimentos ofensivos e defensivos, patrulhamento, estabelecimento de postos de controle, primeiros socorros contra IEDs (dispositivo explosivo improvisado)…”, como explicado à Efe, em 2019.

A capital Mogadíscio é frequentemente atacada pelo Al-Shabaab, organização islâmica filiada à Al Qaeda desde 2012 e que controla áreas rurais no centro e no sul do país, onde pretende estabelecer um Estado islâmico ao estilo wahhabi (ultraconservador).

A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias islâmicas e senhores da guerra.

*EFE

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