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Atentado em quartel do Exército da Colômbia deixa 36 feridos

Membros da guerrilha Exército da Libertação Nacional são suspeitos da autoria

Pleno.News - 16/06/2021 11h03 | atualizado em 16/06/2021 11h48

Soldado ferido chegando à Clínica Médica Duarte, em Cúcuta Foto: EFE/ Mario Caicedo

Um atentado terrorista com um carro-bomba contra um quartel do Exército da Colômbia na cidade de Cúcuta, no leste do país, deixou 36 feridos nesta terça-feira (15). Dois civis estão entre as vítimas, conforme informou o ministro da Defesa, Diego Molano.

Ainda de acordo com ele, a primeira hipótese de autoria do ataque, apontada pela investigação, é de que foi cometido por membros da guerrilha Exército da Libertação Nacional (ELN), embora também estejam sob suspeita “dissidentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e dos GAO (Grupos Armados Organizados)”.

Molano foi a Cúcuta, capital do departamento Norte de Santander, logo após o atentado à sede da 30ª Brigada do Exército. O político afirmou que, entre os 36 feridos, três sofreram lesões graves e que um deles “foi submetido a cirurgia”.

Presidente da Colômbia compareceu ao local do atentado Foto: ELN. EFE / Presidencia de Colombia

No departamento Norte de Santander, que faz fronteira com a Venezuela, há uma forte presença do ELN, de dissidentes das FARC e de outros grupos criminosos que lutam pelo controle das plantações de coca e das rotas do tráfico de drogas.

Molano explicou que uma van branca, carregada com explosivos, entrou nas instalações militares com dois homens se fazendo passar por funcionários públicos, e duas explosões ocorreram logo em seguida.

A forma como o ataque aconteceu é semelhante ao que foi cometido em 17 de janeiro de 2019 pelo ELN, que detonou um carro-bomba na Escola de Cadetes de Polícia General Santander em Bogotá, causando a morte de 22 cadetes e deixando outras 67 pessoas feridas.

– Rejeitamos e repudiamos este ato terrorista e vil que tentou atacar os soldados da Colômbia – afirmou o ministro.

Devido à gravidade da situação, o presidente da Colômbia, Iván Duque, também decidiu viajar para Cúcuta, para se reunir com a liderança das forças de segurança e as autoridades da cidade e do departamento para supervisionar diretamente a situação.

* EFE

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