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Atentado em ato político deixa 27 mortos no Afeganistão

Outras 55 pessoas ficaram feridas durante o ataque que aconteceu em Cabul

Pleno.News - 06/03/2020 11h24

Família lamenta morte de parente em atentado no Afeganistão Foto: EFE/EPA/Hedayatullah Amid

Um ataque ainda com autores e motivação desconhecidas foi registrada nesta sexta-feira (6) durante um evento realizado em Cabul que contava com a presença do primeiro-ministro do Afeganistão, Abdullah Abdullah, e deixou 27 mortos e 55 feridos.

A ação aconteceu em um ato político, na região oeste da capital, em lembrança pelo aniversário da morte do líder da comunidade xiita hazara, Abdul Ali Mazari. Diversos disparos foram efetuados durante discurso do presidente do Alto Conselho de Paz, Karim Khalili. As primeiras informações apontam que os tiros vieram de um edifício próximo ao local onde acontecia o evento.

– Foi um ataque cruel. Começaram a disparar diretamente contra o público e o palco – contou Khalili, em entrevista à emissora de televisão notícias “Tolo”.

Além de Abdullah, chefe de governo e candidato derrotado nas eleições presidenciais, outros políticos importantes do país estavam no local, segundo afirmou o Ministério do Interior afegão. A pasta informou à Agência Efe que todas as autoridades locais de alto escalão foram retiradas de onde o evento era realizado e estão em segurança.

Um porta-voz dos talibãs, identificados como Zabihullah Mujahid, descartou que os insurgentes estejam por trás da ação, em postagem no Twitter.

– O ataque no evento em Cabul não tem nada a ver com os combatentes do Emirado Islâmico – disse o representante do grupo, em referência a forma como se autodenominam.

No ano passado, também durante evento pelo aniversário da morte de Mazari, também com a presença de Abdullah, ao menos 11 pessoas morreram e outras 95 ficaram feridas por consequência de um ataque com morteiros.

O incidente acontece em meio a um momento crucial para o Afeganistão, depois de acordo entre os Estados Unidos e talibãs, que é considerado uma abertura de caminho para o avanço das negociações de paz entre os insurgentes e o governo do país asiático.

*Com informações da Agência EFE

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