Leia também:
X Radical islâmico mata uma pessoa e fere duas em Paris

Atentado a bomba durante missa deixa mortos nas Filipinas

Presidente culpa "terroristas estrangeiros"

Pleno.News - 03/12/2023 12h29 | atualizado em 04/12/2023 13h10

Missa acontecia em um ginásio Foto: EFE/EPA/PGLDS-PIO

Ao menos quatro pessoas morreram em uma explosão durante uma missa católica em Marawi, nas Filipinas, neste domingo (3). Pelo menos outras 50 pessoas foram encaminhadas para hospitais, informaram autoridades. O evento religioso ocorria no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao, na cidade ao sul do país, que é predominantemente muçulmana. O presidente filipino Ferdinand Marcos atribuiu a suspeita de atentado a bomba a “terroristas estrangeiros”.

– Condeno nos termos mais fortes possíveis os atos insensatos e mais hediondos perpetrados por terroristas estrangeiros na Universidade Estadual de Mindanao – disse o presidente Ferdinand Marcos Jr., em comunicado.

– Extremistas que exercem violência contra inocentes sempre serão considerados inimigos de nossa sociedade.

O secretário de Defesa, Gilberto Teodoro Jr., disse, posteriormente, em coletiva de imprensa, sem dar detalhes, que havia uma forte indicação de um “elemento estrangeiro” no atentado.

O chefe do Estado-Maior Militar, general Romeo Brawner Jr., disse que o ataque com bomba poderia ser uma retaliação de militantes muçulmanos por uma série de revezes em batalhas. Ele mencionou a morte de 11 suspeitos islâmicos em uma ofensiva militar na sexta-feira (1º), perto da cidade de Datu Hoffer, na província de Maguindanao, no sul.

O diretor regional da polícia, brigadeiro-general Allan Nobleza, disse que os militantes mortos pertenciam ao Dawlah Islamiyah, um grupo armado que se aliou ao grupo Estado Islâmico e ainda tem presença na província de Lanao del Sur.

Ainda não há indicação clara sobre os responsáveis pela explosão deste domingo, mas a polícia disse que investigará a possível participação de militantes muçulmanos que ainda têm presença na região. A cidade de Marawi, pontilhada de mesquitas, foi atacada por militantes islâmicos locais e estrangeiros que se associaram ao grupo Estado Islâmico em 2017.

O cerco de cinco meses deixou mais de 1.100 mortos, principalmente militantes, antes de ser reprimido pelas forças filipinas com o apoio dos Estados Unidos e Austrália.

*AE

Leia também1 Venezuelanos começam a votar sobre anexação de 70% da Guiana
2 Radical islâmico mata uma pessoa e fere duas em Paris
3 Israel pede renúncia da diretora da ONU Mulheres: "Vergonhosa"
4 Lula ataca Jair Bolsonaro em entrevista à TV Al Jazeera
5 Empresa causadora de desastre em Maceió participa da COP28

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.