Ataque contra Igreja Universal mata adolescente africano
Militantes revoltosos querem que a denominação deixe ilha da África
Camille Dornelles - 04/11/2019 10h32

Nesta segunda-feira (4), o nome da Igreja Universal foi ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter. O motivo foi a divulgação de crise diplomática na África por causa de contrários à instituição.
Desde o dia 11 de setembro, um movimento revoltoso se levantou contra a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) na ilha africana de São Tomé e Príncipe. Isso porque um pastor foi preso na Costa do Marfim por denunciar abusos contra africanos.
Segundo ele, pastores brasileiros recebiam tratamento melhor, roubavam dízimo, além de “humilhar, insultar, esmagar e escravizar africanos”. A instituição defendeu que a denúncia do pastor era cheia de “mentiras absurdas e calúnias” e que usou meios de disseminação de fake news.
Após ser preso, foi julgado e condenado a um ano de prisão por mentir. Um grupo de opositores iniciou uma onda de depredações aos templos da denominação após a condenação, nas últimas semanas.
Os manifestantes entraram em confronto com policiais. Em São Tomé e Príncipe, um adolescente de 13 anos morreu durante as revoltas. Os militantes querem que as igrejas sejam fechadas e saiam da ilha.
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