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Astronauta dos EUA voltará à Terra a bordo de nave russa

Temor era de que sanções contra a Rússia inviabilizassem retorno do astronauta

Pleno.News - 17/03/2022 16h31 | atualizado em 17/03/2022 16h48

Astronauta norte-americano Mark Vande Hei ostentará recorde de voo espacial mais longo, com 355 dias em órbita Foto: EFE/Alexander Nemenov/Pool

O voo do astronauta americano Mark Vande Hei, da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), de volta à Terra a bordo de uma nave Soyuz russa, junto a dois cosmonautas russos, está mantido segundo o previsto, confirmou a Nasa nesta quinta-feira (17).

Em comunicado, a agência espacial americana informou que “em 30 de março a nave espacial Soyuz voltará, como está programado, levando o astronauta da Nasa Mark Vande Hei e os cosmonautas Pyotr Dubrov e Anton Shkaplerov de volta à Terra”.

A nota acrescenta que Vande Hei ostentará “o recorde americano” por ter sido a pessoa que realizou o voo espacial mais longo, durante 355 dias.

A invasão russa à Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, levantou questões sobre o futuro das missões espaciais envolvendo a Rússia, contra a qual os EUA e os seus aliados impuseram duras sanções e medidas de retaliação.

Nesta quinta-feira, a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou a suspensão do lançamento da missão Exomars, que visa a busca de provas biológicas e geológicas de vida em Marte, devido à impossibilidade de cooperar com a agência russa Roscosmos, com a qual colaborava no projeto.

A ESA, que disse estar “totalmente alinhada” com as sanções impostas à Rússia pelos seus Estados-membros após o início da invasão à Ucrânia, anunciou que avaliará as opções disponíveis para implementar a missão, para a qual o robô de exploração deverá ser lançado em setembro.

A agência europeia recordou que a decisão da Roscosmos de retirar os seus funcionários do centro espacial europeu na Guiana Francesa suspendeu todas as missões que deveriam decolar com um foguete russo Soyuz.

Há cinco dias, a Roscosmos apelou aos parceiros na ISS para encerrarem as sanções contra a Rússia, uma vez que colocam o projeto em risco. A ISS tem participações da ESA, Roscosmos, Nasa, JAXA (do Japão) e CSA (do Canadá).

*EFE

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