Pleno.News - 24/03/2021 17h38 | atualizado em 24/03/2021 18h00

Dois militares ucranianos morreram nos últimos dias após receberem a vacina contra a Covid-19 fabricada pela farmacêutica AstraZeneca, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (24) pelas autoridades de saúde.

Segundo dados preliminares, um farmacêutico de um hospital militar morreu em decorrência de um derrame cerebral, informou o Ministério da Saúde em um comunicado.

A vítima tinha problemas cardíacos crônicos, mas a fonte disse que ele não sofria de alergia a nenhum dos componentes da vacina.

Segundo o Ministério, o farmacêutico militar passou bem após a vacinação e nunca reclamou de nenhum desconforto após ter sido inoculado. Ele vivia na região ocidental de Chernivtsi.

Ontem, na região leste de Odessa, banhada pelo Mar Negro, outro soldado morreu após ser vacinado com a Covishield, uma vacina da AstraZeneca produzida na Índia.

Segundo fontes militares da saúde, a mulher, que tinha sido vacinada no último dia 21, perdeu a consciência e, apesar das tentativas de reanimação pelos serviços de emergência, morreu de trombose.

Na ocasião, o presidente ucraniano Vladimir Zelenski, que disparou contra a AstraZeneca, única preparação contra Covid-19 usada no país, chamou de “ataque informativo” as denúncias sobre os supostos efeitos adversos da vacina.

O primeiro-ministro, Denys Shmyhal, alertou recentemente sobre uma terceira onda da pandemia no país, que iniciou sua campanha de vacinação no dia 24 de fevereiro, com 500 mil doses da Covishield.

*EFE

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