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AstraZeneca está associada a maior risco cardíaco; entenda

O estudo foi feito na Grã-Bretanha e se refere ao grupo de mulheres jovens

Leiliane Lopes - 30/03/2023 17h19 | atualizado em 30/03/2023 18h49

Vacina Foto: Pexels

Uma reportagem do New York Times traz informações sobre um estudo realizado na Grã-Bretanha que liga a vacina AstraZeneca, aplicada contra a Covid-19, com mortes de mulheres jovens por problema cardíaco.

Os dados foram coletados de uma análise de registros de imunização que traz algumas informações relevantes. Entre elas, que os vacinados com essa marca têm maior probabilidade de morrer dentro de 12 semanas após a vacinação.

A Grã-Bretanha foi um dos países que suspendeu a aplicação da AstraZeneca em abril de 2021; apenas maiores de 30 anos poderiam receber o imunizante. A decisão foi tomada após haver registros de formação de coágulos sanguíneos raros, mas perigosos.

O estatístico sênior do Escritório Nacional de Estatísticas da Grã-Bretanha, um dos autores do estudo, apontou que “talvez as pessoas extremamente vulneráveis do ponto de vista clínico sejam mais suscetíveis aos efeitos colaterais da vacina”.

Na época, esse imunizante era destinado primeiramente para profissionais de saúde ou pessoas com alto risco de morrer da doença, como idosos e pacientes com problemas crônicos.

Muitas das jovens imunizadas que apresentaram problemas ou entraram em óbito eram profissionais da saúde. A pesquisa mostrou seis mortes relacionadas ao coração por 100 mil mulheres jovens que receberam pelo menos uma dose da AstraZeneca.

As mulheres jovens representam o grupo com maior risco de morte. Os pesquisadores também analisaram as vacinas mRNA da Pfizer-BioNTech e não encontraram riscos.

A pesquisa também afirma que mesmo com os índices altos de morte, os benefícios das vacinas ainda superam a incidência de eventos nocivos.

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