Ana Luiza Menezes - 23/12/2020 18h56 | atualizado em 23/12/2020 21h02

Segundo informações do portal G1, o órgão regulador de alimentos e medicamentos da Argentina, ANMAT, autorizou na terça-feira (22) o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech, contra o coronavírus. Já nesta quarta-feira (23), o órgão liberou o imunizante Sputnik V, desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

Com a Rússia já existe um acordo de fornecimento da vacina, mas governo argentino ainda negocia uma prestação de serviços com a Pfizer.

– A Administração Nacional de Medicamentos e Alimentos informa que, por meio do Regulamento 9210/20, autorizou a inscrição no Registro de Especialidades Medicinais do produto ‘Comirnaty/BNT162b2’, uma vacina para SARS-COV-2 da empresa Pfizer – informou um comunicado do órgão argentino.

A ANMAT apontou que o imunizante da Pfizer “apresenta uma relação risco-benefício aceitável” que permite autorização, concedida pelo prazo de 1 ano sob a condição de venda mediante prescrição.

A Argentina participou dos estudos da fase 3 da vacina da Pfizer/BioNTech. O ministro da Saúde, Ginés González García, disse à rádio El Destape que conversou com muitos laboratórios, tendo a Pfizer sido o primeiro deles.

Quem também se pronunciou sobre o imunizante foi o diretor do estudo de vacinas da Pfizer na Argentina, Gonzalo Pérez Marc. De acordo com ele, “o compromisso que existia era que, se a Argentina colocasse voluntários, teria prioridade para negociar, mas a negociação não é fácil” por se tratar de um produto comercial.

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