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Após reunião, vice em chapa de Macri elogia Bolsonaro

'Fundamental para o Mercosul', disse Miguel Ángel Pichetto sobre o presidente brasileiro

Ana Luiza Menezes - 27/09/2019 20h13

Presidente Jair Bolsonaro e o senador Miguel Ángel Pichetto Foto: Alan Santos/Presidência

O candidato à vice-presidência da Argentina Miguel Ángel Pichetto, companheiro de chapa do atual chefe de governo, Mauricio Macri, se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (27) e o elogiou pela a atuação como líder na América do Sul.

Após a visita ao Palácio do Planalto, Pichetto se referiu a Bolsonaro como “um líder importante para a América” e “um nome fundamental para o projeto do Mercosul”, bloco que ele disse ser uma ferramenta central para a Argentina e que não existe sem o Brasil.

– A Argentina tem um compromisso de diálogo e de fraternidade com o Brasil e o presidente Bolsonaro, que é o homem que foi eleito pelo voto voluntário dos brasileiros – declarou o candidato a vice na chapa de Macri, que enalteceu o afeto e o respeito com o qual foi recebido.

Sobre as eleições na Argentina, marcadas para 27 de outubro, Pichetto afirmou que acredita em uma virada de sua legenda. Os dois ficaram em segundo lugar nas primárias do mês passados, com 15 pontos percentuais de desvantagem para o peronista Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Fernández como vice.

A oposição se impôs nas primárias de em agosto passado com um 47% dos votos e uma vantagem de 16 pontos sobre o oficialismo, mas mesmo assim Pichetto se mostrou convencido que em outubro será outro o resultado.

– Temos certeza de que vamos reverter o resultado das primárias. Sabemos da solidariedade, do apreço, do afeto pessoal e do interesse político e comercial de que o presidente Macri continue no exercício da Presidência. Mas, nesse tema, não pedi nada. Sabemos que há um marco de solidariedade do presidente Bolsonaro – destacou o candidato, que negou ter pedido qualquer tipo de ajuda do Brasil para buscar a virada.

O companheiro de chapa do atual presidente argentino manifestou ainda a “solidariedade com o Brasil” em relação à soberania do país e disse que Bolsonaro faz bem em rechaçar qualquer tipo de ingerência em relação aos incêndios na Amazônia. Nesse sentido, afirmou que chamaram a atenção declarações do presidente da França, Emmanuel Macron.

– Sabíamos que (Macron) recebia pressões muito fortes dos setores da produção primária em relação à assinatura do acordo com o Mercosul. Talvez qualquer argumento possa ser usado para um bloqueio, mas confio que não será assim – disse ainda.

Por fim, Pichetto também destacou que Bolsonaro e Macri concordam em relação à crise na Venezuela. “É um país que está sob uma ditadura que conta com o apoio da polícia cubana e frente ao qual temos uma posição ambígua”, declarou.

*Com informações da Agência EFE

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