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Após dores, mulher descobre que cérebro estava “vazando”

Georgia Lambert foi diagnosticada com má-formação de Arnold-Chiari e siringomielia

Thamirys Andrade - 12/09/2022 16h52 | atualizado em 12/09/2022 18h29

Georgia Lambert Foto: Reprodução / Youtube / Disability & Journalism

Uma jornalista britânica de 28 anos foi diagnosticada com uma rara má-formação, denominada Arnold-Chiari, além de siringomielia. As condições fazem com que a parte traseira de seu cérebro “vaze” para fora de seu crânio e crie cistos de fluido em sua medula espinhal.

Georgia Lambert descobriu o quadro de saúde em razão de dores crônicas de cabeça. Segundo ela relatou ao The Sun, os sintomas surgiram quando ela tinha 17 anos de idade. Além da dor persistente, ela ainda conta que passou a dormir 17 horas por dia.

A princípio, os médicos acharam que o problema era psicológico. Segundo Georgia, ninguém entendia o que ela estava passando, e muitas pessoas disseram a ela que não acreditavam.

– Foi uma verdadeira luta – lamentou.

Foi somente após um profissional de saúde pedir um profundo exame de sua cabeça que eles chegaram ao improvável diagnóstico.

– Esperamos semanas pelos resultados. Quando voltamos ao consultório, o clínico parou para respirar antes de pronunciar as duas condições que encontraram. Ele me explicou que a parte de trás do meu cérebro estava vazando para fora do meu crânio, o que causou a formação de cistos cheios de fluido na minha medula espinhal – relatou.

A má-formação de Arnold-Chiari ocorre quando o cerebelo entra no canal espinhal. Já a siringomielia é a responsável por formar a cavidade líquida na medula. Para contornar o problema, Georgia precisou passar por um procedimento cirúrgico pra drenar a espinha.

Atualmente, a jornalista frequenta um grupo de pacientes com a mesma condição de saúde, onde aprendeu a lidar com o caso.

No entanto, a paciente ainda sofre com os vazamentos constantes no cérebro, e sintomas como tremores nas mãos e dores na coluna. Seu objetivo, atualmente, é tornar a doença conhecida para que outras pessoas com a mesma condição sejam levadas a sério e a um diagnóstico tão cedo quanto possível.

Além das doenças, Georgia também sofre de asma severa e hiperflexibilidade nos ossos.

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