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Após ataques, Reino Unido considera regulamentar a internet

A medida tem causado controvérsia entre os legisladores e os grupos que defendem a privacidade

Jade Nunes - 21/06/2017 19h43 | atualizado em 26/06/2017 12h58

Após sofrer inúmeros ataques terroristas, o Reino Unido está considerando regulamentar a internet. A medida tem causado controvérsia. De um lado estão os legisladores e as autoridades policiais britânicas que querem reprimir a divulgação de mensagens e comunicações de extremistas pela internet. Do outro lado, além das próprias empresas de tecnologia, posicionam-se os grupos que defendem a privacidade e a liberdade de expressão. Para eles, as propostas do governo vão longe demais.

Na Inglaterra, uma legislação recente já autoriza que autoridades policiais leiam e monitorem mensagens e comunicações online trocadas entre potenciais extremistas. Mas o Partido Conservador que ir além. O partido da primeira-ministra, Theresa May, apresentou propostas para conferir às autoridades de segurança mais maneiras de monitorar potenciais extremistas.

De acordo com a proposta, uma maneira de fazer isso seria exigir que empresas como Apple e Facebook permitam que as agências britânicas de segurança nacional acessem as mensagens encriptadas em serviços como Facetime e Whatsapp. Esses serviços utilizam a chamada encriptação de ponta a ponta, ou seja, as mensagens são encriptadas quando são transmitidas de um aparelho, de modo que se tornam indecifráveis a não ser por seus destinatários pretendidos.

Após o ataque terrorista que deixou oito mortos na ponte de Londres, em 3 de junho, Theresa May , foi clara.

– Precisamos fazer o máximo possível em casa para reduzir os riscos do extremismo online – declarou a primeira-ministra.

 

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