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Após 3 meses, navio Ever Given é liberado do Canal de Suez

Embarcação de 400 metros estava retida pelas autoridades egípcias

Pleno.News - 07/07/2021 12h53 | atualizado em 07/07/2021 13h26

Ever Given permaneceu por três meses no Canal de Suez Foto: EFE / EPA / KHALED ELFIQI

O porta-contêineres Ever Given voltou a navegar nesta quarta-feira (7) após ter permanecido retido, desde o final de março, no Canal de Suez pelas autoridades egípcias, depois que a empresa proprietária do navio chegou a um acordo financeiro pelo bloqueio desta rota.

O grande navio de 400 metros de comprimento ergueu as âncoras por volta das 11h20 (horário local, 6h20 de Brasília), no Grande Lago localizado na parte central do Canal de Suez, onde estava com toda a sua tripulação a bordo por ordem de um tribunal egípcio.

Nesta terça-feira (6), o Tribunal Econômico de Ismailiya, cidade localizada próximo ao canal, decidiu suspender a ordem emitida em 13 de abril para permitir que o Ever Given navegue livremente, depois que a Autoridade do Canal de Suez notificou que havia chegado a um acordo com a empresa japonesa Shoei Kisen.

O acordo deverá ser assinado anda nesta quarta-feira pelo chefe da Autoridade do Canal de Suez, almirante Osama Rabie, pelo representante da empresa japonesa e por “vários embaixadores e parceiros internacionais”, segundo foi anunciado pela entidade gestora do canal, no início da semana.

Os detalhes do acordo final ainda são desconhecidos, mas a Autoridade do Canal exigiu inicialmente uma indenização de 916 milhões de dólares, quantia que, após meses de negociações, ela concordou em reduzir para 550 milhões de dólares, devido aos danos causados.

O Ever Given seguirá rumo ao porto de Rotterdam, na Holanda, que era seu destino final quando ficou encalhado em uma margem do Canal de Suez, no final de março.

O grande navio bloqueou o tráfego marítimo nas duas direções do Canal de Suez durante seis dias, causando o congestionamento de centenas de barcos, o que provocou atrasos no transporte de mercadorias e perdas de milhões de dólares.

*EFE

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