Ao papa, Chico Buarque fala em perseguição política
Artista entregou documento ao pontífice falando sobre o lawfare no Brasil e em outros países
Henrique Gimenes - 12/12/2018 17h31 | atualizado em 12/12/2018 17h36
O cantor e compositor Chico Buarque se reuniu, nesta terça-feira (11), com o papa Francisco. No encontro, que durou 45 minutos, o artista entregou um documento ao pontífice sobre o uso da justiça para perseguir adversários políticos, chamado de “lawfare”.
Além de Chico Buarque, estiveram presentes a advogada brasileira Carol Proner, o advogado argentino Roberto Carlés e a escritora italiana Grazia Tuzi. A reunião aconteceu na residência do papa no Vaticano.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o documento diz que “não é exagero reconhecer que o ‘lawfare’ se transforma em um dos maiores perigos para a democracia no mundo e não apenas na América Latina”.
O texto também traz referências à “judicialização seletiva da política” na Argentina, caso de Cristina Kirchner, no Brasil, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no Equador, com Rafael Correa.
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