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Alunos acusam professor de forçar crença islâmica

Homem teve que deixar o cargo em uma universidade dos EUA após vídeo gravado por estudantes sobre ações consideradas abusivas

Ana Luiza Menezes - 19/06/2018 19h57

Professor deixou cargo após acusações de ter forçado crença islâmica aos alunos nos EUA Foto: Reprodução

Em Connecticut, nos Estados Unidos, um professor de Biologia se aposentou depois que os alunos de uma universidade reclamaram que ele os obrigava a louvar o nome de Alá antes de iniciarem uma conversa com ele.

Em um vídeo gravado pelos alunos, o professor Felix Coe dizia aos estudantes que eles deviam retirar os sapatos e dizer Bismillah, que significa Louvado seja Alá, antes de entrar em seu escritório.

Nas imagens, dois universitários perguntaram ao professor sobre o motivo de suas exigências com os alunos.

– Porque sou muçulmano e não quero que eles entrem no meu escritório com sapatos sujos – respondeu Coe.

O professor era etnobotânico, especialista em ecologia de florestas tropicais. Ele recebeu uma nota alta de 3,5 de seus alunos no site RateMyProfessors (Avalio Meus Professores).

Antes de sua saída, a instituição chegou a repreender o professor por seus atos. Após o incidente, foi emitido um comunicado.

– A Universidade de Connecticut prontamente resolveu a questão de uma maneira que respeite os direitos de todos os envolvidos, e afirma os valores da Universidade de civilidade e inclusão. Em relação a este exemplo, o sinal que havia na porta, orientando os convidados a preceder suas conversas com uma frase em árabe foi imediatamente removido na direção da universidade – declarou um porta-voz.

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