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Aliança acusa interferência da OEA em assuntos da Bolívia

Organização dos Estados Americanos pediu a liberação da ex-presidente interina Jeanine Añez

Pleno.News - 18/03/2021 17h26 | atualizado em 18/03/2021 17h31

Ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez foi presa, acusada de se envolver na queda de Evo Morales Foto: EFE/Rodrigo Sura

A Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba) reclamou nesta quinta-feira (18) da intromissão do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, nos assuntos internos da Bolívia, após solicitar a liberação da ex-presidente interina Jeanine Añez.

– Os países membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América rechaçam firmemente os atos de interferência e ingerência nos assuntos internos do Estado Plurinacional da Bolívia, cometidos pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos – declarou a Aliança em comunicado.

No texto, datado de Caracas, o grupo de países (formado por Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Cuba, São Vicente e Granadinas, Dominica, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis e Granada) denunciou que as ações de Almagro impulsionam “cenários de confronto e desestabilização dos processos democráticos” em território boliviano.

– Como já foi advertido na Declaração da XVII Cúpula de Chefes de Estado e de Governo, em 14 de dezembro de 2019, durante o governo de facto da Bolívia (como a Aliança considera o mandato de Áñez) se multiplicaram “a intolerância, o racismo, a repressão brutal contra os movimentos sociais e os povos nativos” -, acrescentou a Alba.

Nesse sentido, considerou como “parcial” a posição de Almagro e o acusou de procurar gerar um conflito na Bolívia e omitir graves violações dos direitos humanos durante o governo de facto.

O grupo de países também expressou seu apoio e solidariedade ao atual presidente boliviano, Luis Arce, que também fez críticas à OEA.

– Tem posições que denotam interferência e ingerência nos assuntos internos – denunciou ele.

Um juiz emitiu no último domingo (14) ordem de prisão preventiva por quatro meses da ex-presidente interina e dos ex-ministros de transição da Justiça, Álvaro Coimbra, e de Energia, Rodrigo Guzmán.

A OEA, que prometeu em nota oficial continuar investigando o caso, chamado pelo atual governo de “golpe de Estado”, manifestou preocupação com o que definiu como “abuso dos mecanismos judiciais que mais uma vez se tornaram instrumentos repressivos do partido no poder”. A entidade pediu a liberação de Añez e dos dois ex-ministros.

*EFE

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