Thamirys Andrade - 30/04/2021 16h15 | atualizado em 30/04/2021 21h07

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prepara-se para retirar o exército norte-americano até o vigésimo aniversário da tragédia do 11 de setembro, que ocorre este ano. Porém, a Al Qaeda afirma que a guerra está bem longe de acabar.

– A guerra contra os EUA continuará em todas as outras frentes, a menos que sejam expulsos do resto do mundo islâmico – disseram dois membros da organização islâmica fundada por Osama bin Laden em entrevista à rede CNN, conduzida por intermediários.

Dez anos após a morte de Osama Bin Laden, o grupo terrorista se encontra muito enfraquecido, mas, ainda assim, vivo. A organização planeja um retorno após a saída das tropas norte-americanas, fazendo uma nova parceria com o Talibã, que, sugere a Al Qaeda, não tem sido sincero nas negociações de paz com os EUA.

– Graças aos afegãos que nos protegeram, muitas dessas frentes jihadistas operam com sucesso em diferentes partes do mundo islâmico há muito tempo – disse o porta-voz do grupo.

A “guerra ao terror” no Afeganistão teve início após os ataques de 11 de setembro às Torres Gêmeas, que vitimou 3 mil pessoas em Nova Iorque. Duas décadas depois, a data da saída das tropas foi marcada pelo ex-presidente Donald Trump e será posta em prática pelo sucessor, Joe Biden, que planeja uma retirada “responsável”, “segura” e “coordenada”.

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