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Ajuda na reconstrução de casas na Síria

Pastor que visitou país destruído pede ajuda urgente da igreja brasileira

Virgínia Martin - 14/10/2019 12h30 | atualizado em 14/10/2019 12h33

A Síria tem sido um país conhecido por seu drama entre guerras, refugiados, destruição, fome e todos os problemas advindos de questões geo-políticas. A guerra no país já dura oito anos, provocada pelo conflito entre rebeldes e o governo de Bashar Al-Assad. Neste mês de outubro, as tropas americanas deixaram o norte da Síria, sob o comando do presidente americano Donald Trump, que alegou não mais desejar se meter em “guerras sem fim”, considerando ainda a iminente operação militar da Turquia contra as milícias curdo-sírias na região.

Foi neste contexto que um grupo de brasileiros passou uma semana na Síria. Doze pessoas do Brasil se juntaram à voluntários de outros países com o objetivo de ajudar na reconstrução de casas destruídas pelas ações da guerra. O grupo foi orientado pelo ministério Global Kingdom Partnerships Network e visitou quatro cidades entre Síria e Líbano, muitas vezes, acompanhado de escolta armada. Entre eles estava Ricardo Pinudo, pastor e líder do projeto Craques da Paz, que também esteve na Rússia no período da Copa do Mundo. Na época, o objetivo foi treinar crianças no esporte, visitando cidades e incentivando novos talentos no futebol.

Com o apoio da Igreja Batista do Recreio, na Zone Oeste do Rio de janeiro, Ricardo Pinudo partiu para a Síria e teve a oportunidade de conhecer os desafios do país. Em entrevista ao Pleno.News, ele conta como aconteceram as ações de restauração de casas e de famílias nas cidades de Zabadani, Damasco, Homs e Tartus (Síria) e em Beirute e Vale de Beva (Líbano). Ele fala da importância da arrecadação financeira para atender as demandas de um povo que carece de ajuda.
Pleno.News Entrevista
Ricardo Pinudo
por Pleno.News - 14/10/2019
– Fomos em 25 pessoas, desafiadas a estar ali para ajudar, mesmo sem poder ficar por muito tempo. Em cada casa visitada nós pudemos deixar uma palavra de esperança. Para Pinudo, o que mais chamou atenção do grupo foi o poder de destruição da guerra. Todos andaram a pé por muitos quarteirões, sempre diante do mesmo cenário de pobreza. O pastor acha que mesmo com ajuda humanitária e mobilização para arrecadação de verbas, a Síria não vai conseguir superar seu drama em pouco tempo. Escolas, hospitais, igrejas, prédios de administração pública não existem mais. E ele convoca o apoio da igreja brasileira.

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