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Ação policial durante festa clandestina deixa 13 mortos

Caso aconteceu no Peru em meio ao toque de recolher imposto pelo governo

Pleno.News - 23/08/2020 11h46 | atualizado em 23/08/2020 11h52

Participantes de festa morreram ao tentar fugir da polícia Foto: Reprodução

Ao menos 13 pessoas – 11 homens e 2 mulheres – morreram em uma boate de Lima, capital do Peru, durante uma operação da polícia na noite de sábado (22). Os agentes foram ao local para dispersar mais de cem jovens que participavam de uma festa clandestina, convocada por meio de redes sociais, no Thomas Restobar, no distrito de Los Olivos.

A tragédia ocorreu após as 22h (meia-noite de domingo, no horário de Brasília), quando começa o toque de recolher imposto pelo governo para tentar barrar o avanço do coronavírus no país. A medida vale para todo o território peruando entre as 22h de sábado e as 4h de segunda-feira.

De acordo com o jornal peruano Expreso, a faixa etária das vítimas varia de 20 a 30 anos. A publicação diz que, ao perceber a chegada dos policiais, houve correria entre os participantes da festa, que se dirigiram para a única porta do lugar. Na confusão, alguns morreram sufocados.

https://twitter.com/haroldv2/status/1297492978479640576

Testemunhas afirmam que os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo. O general Orlando Velasco Mujica, no entanto, negou a informação em entrevista à rádio local RPP. Ele disse que não foram utilizados armas ou artefatos de efeito moral. A ação, disse ele, partiu da denúncia de vizinhos da casa noturna.

O Ministério do Interior peruano informou em comunicado que, além dos 13 mortos, 6 pessoas ficaram feridas – 3 civis e 3 policiais. Houve ainda 23 prisões.

O governo peruano proibiu reuniões sociais para tentar frear a propagação do coronavírus. Bares e casas noturnas estão fechados desde março. No país, há mais de 585 mil casos confirmados de Covid-19 e 27.453 mortos desde o começo da pandemia.

Com 33 milhões de habitantes, o país é o terceiro país com mais mortes pela doença na América Latina, atrás de Brasil e México.

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