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Aborto na Argentina: Médicos se negam a fazer o procedimento

Profissionais de saúde reividincam a “objeção de consciência”

Monique Mello - 06/02/2021 14h17 | atualizado em 06/02/2021 15h51

Protesto contra o aborto, em Buenos Aires
Protesto contra o aborto, em Buenos Aires Foto: Reprodução

Desde que o Senado da Argentina aprovou a lei que legaliza a prática de aborto, muitas solicitações do procedimento chegaram ao hospital argentino Alberto Antranik Eurnekian Zonal.

No entanto, metade dos médicos de um dos principais hospitais públicos da Grande Buenos Aires, se negam a realizar o procedimento. Contra a lei aprovada em 30 de dezembro, os profissionais de saúde reivindicaram a chamada “objeção de consciência”, um mecanismo legal que garante o direito de se negar a interromper a gravidez com base em princípios religiosos, morais ou éticos.

A nova legislação só obriga o profissional a seguir com o procedimento no caso de a vida da mãe estar em risco.

– Entre os serviços de Ginecologia e Obstetrícia, que são os únicos envolvidos nestes casos, há 50% que se autodeclararam objetores de consciência – afirmou ao jornal Clarín o diretor do hospital, dr. Juan Ciruzzi.

O texto da Lei aponta que, caso a paciente não encontre atendimento no hospital, ela precisa ser encaminhada a outro centro de atendimento com urgência.

– No entanto, se houver alguma complicação médica no processo de interrupção, como hemorragia ou infecção, os médicos são obrigados a cuidar – destacou Ciruzzi.

A polêmica lei que permite o aborto na Argentina tem sido contestada no país. Em uma província, ela sofreu revés na Justiça depois de pressão de conservadores.

 

 

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