Grupo de Lima não reconhece legitimidade de Nicolás Maduro
Ministro Ernesto Araújo integrou reunião
Ana Luiza Menezes - 04/01/2019 20h03 | atualizado em 04/01/2019 21h48

Nesta sexta-feira (4), ministros das Relações Exteriores e delegados do Grupo de Lima pediram que Nicolás Maduro não assuma o novo mandato presidencial. O bloco, formado por 14 países do continente americano, é contrário ao líder venezuelano e anunciou que não reconhecerá a legitimidade de seu governo.
Eles também pediram a Maduro que respeite as atribuições da Assembleia Nacional e transfira a ela, de forma provisória, o comando do Poder Executivo até que sejam realizadas novas eleições presidenciais democráticas.
– A declaração adotada nesta manhã pelo Grupo de Lima tem uma mensagem política contundente, segundo a qual o principal é o não reconhecimento da legitimidade do novo período do regime venezuelano – afirmou o chanceler peruano, Néstor Popolizio, que presidiu a reunião.
O Grupo de Lima denunciou ainda que o processo eleitoral realizado em 20 de maio do ano passado na Venezuela não contou com a participação de todos os atores políticos, nem com a presença de observadores internacionais independentes. Por isso, alega que as eleições não tiveram as garantias e padrões internacionais necessários para um processo livre, justo e transparente.
Com informações da Agência EFE
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