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1 mês de mandato: Joe Biden revogou medidas de Trump

O democrata americano e seus esforços para "enterrar" o legado de seu antecessor

Monique Mello - 24/02/2021 19h46 | atualizado em 25/02/2021 11h00

Presidente eleito dos EUA, Joe Biden Foto: EFE/EPA/Morry Gash / POOL

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tomou posse no dia 20 de janeiro. Já no primeiro dia de mandato, prometeu medidas para reverter as políticas de seu antecessor, Donald Trump. Desde então, o democrata se empenha, em todas as frentes, se distanciar do modelo do republicano. Veja as principais medidas em seu primeiro mês de mandato:

RECOLOCOU OS ESTADOS UNIDOS NO ACORDO CLIMÁTICO DE PARIS
Os Estados Unidos saiu, oficialmente, do acordo de Paris em novembro de 2020, mas Biden logo tratou de reverter. Na última sexta-feira (19) a medida foi oficializada.

RETIROU OS EUA DA ALIANÇA INTERNACIONAL CONTRA O ABORTO
Chamada Consenso de Genebra, a aliança foi anunciada em 2020 e reuniu 32 países, como Brasil, EUA, Polônia, Iraque, indonésia, Egito, Congo, Paquistão, Arábia Saudita, entre outros.

O governo norte-americano, sob a gestão Biden, anunciou a saída dos EUA dessa aliança e que apoiará ações sobre educação, saúde e direitos sexuais reprodutivos. O país também vai voltar a financiar organismos internacionais e organizações que trabalham com esses temas.

SUSPENDEU A SAÍDA DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
Donald Trump havia iniciado o processo de saída da OMS em julho de 2020, além de também já ter cancelado o financiamento norte-americano à instituição por acreditar que ela era “benevolente demais” com a China. Biden suspendeu esse processo no dia 21 de janeiro.

CANCELOU O VETO À ENTRADA DE CIDADÃOS DE PAÍSES MUÇULMANOS
Joe Biden reverteu o “Muslim Ban”, ordem que restringia a entrada de pessoas de certos países muçulmanos e africanos. Nessa questão, o presidente alegou que o Departamento de Estado será orientado a reiniciar o processo de vistos para esses países.

INTERROMPEU A CONSTRUÇÃO DO MURO NA FRONTEIRA COM O MÉXICO
Biden determinou uma pausa imediata neste projeto ainda no primeiro dia de sua posse, dentre os 17 decretos de Trump.

REAPLICOU RESTRIÇÕES A VIAGENS PROVENIENTES DO BRASIL E OUTROS PAÍSES
Em 25 de janeiro, a Casa Branca anunciou que Joe Biden vai reaplicar restrições a viagens provenientes do Brasil, do Reino Unido e dos países europeus do espaço Schengen, além de acrescentar a África do Sul a essa lista. O ex-presidente Donald Trump havia suspendido as restrições antes de deixar o cargo, no último dia 20.

DERRUBOU O VETO A PESSOAS TRANSGÊNERO NO EXÉRCITO
Em seu primeiro ano de mandato, Trump havia determinado, através de seu Twitter, que pessoas transexuais não poderiam ser recrutadas no exército. A medida estava em vigor desde março de 2018. Em 21 de janeiro, um dia após tomar posse, Biden revogou a medida e alegou que “uma força inclusiva é uma força mais eficaz”.

REVOGOU A LICENÇA DO PROJETO DO OLEODUTO KEYSTONE XL
Através de um decreto, Biden encerrou as obras de um oleoduto que atravessaria os Estados Unidos. O projeto, que levaria petróleo do Canadá até o Texas, havia sido suspendido por Barack Obama, mas liberado por Trump.

SOLICITOU AO CONGRESSO RESTRIÇÃO À ARMAS DE FOGO
No dia 12 de fevereiro, Joe Biden pediu que o Congresso reformule as leis que regulamentam a posse de armas de fogo. Antes de Biden, vários presidentes democratas tentaram restringir o direito de portar armas, protegido pela Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

EXIGIU RENÚNCIA DE MILITARES DE MIANMAR
Em 10 de fevereiro , Biden anunciou a imposição de sanções econômicas a membros do governo militar que havia tomado o poder em Mianmar. Ele anunciou também o congelamento de 1 bilhão de dólares que o governo de Mianmar tem nos EUA, para evitar que o dinheiro “seja controlado pelos generais”.

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