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Venezuela: Cristãos recebem alta após ataque e líder presta queixa

Líder do projeto acredita que vizinhos do próprio bairro são os autores do ataque

Monique Mello - 01/03/2021 19h49 | atualizado em 02/03/2021 10h43

Líder cristão prestou queixa contra supostos autores do ataque
Líder cristão prestou queixa contra supostos autores do ataque Foto: Reprodução/Portas Abertas

No último dia 22 de fevereiro, o Pleno.News noticiou, com informações do Portas Abertas, sobre cristãos que foram obrigados a comer a Bíblia durante o ataque ao centro de recuperação Doze Homens de Valor, da Igreja Cristã em Mérida, na Venezuela.

Nos últimos dias, as vítimas agredidas tiveram alta do hospital. De acordo com Cristian Dugarte, pastor e diretor do ministério, um dos cristãos ainda está com a saúde debilitada, com ferimentos nos pulmões e na cabeça, além de duas costelas quebradas. Outros dois agredidos permanecem com pernas e braços engessados.

Os cristãos que moram no centro de recuperação estavam na casa quando oito homens encapuzados invadiram o local com facas e paus, lançando palavras de ódio contra os quatro cristãos.

Os criminosos destruíram a casa, agrediram os cristãos e marcaram as costas deles com um X. Além disso, também os forçaram a comer páginas da Bíblia. Todos as vítimas são participantes do programa criado pelo pastor Dugarte e a esposa para reabilitação da dependência em drogas.

QUEM SÃO OS AUTORES DO ATAQUE?
O líder cristão relatou que, dias antes durante uma reunião do bairro, dois homens ameaçaram destruir a casa:

– Semanas antes do ataque, no meio de uma reunião discutindo questões do bairro, dois homens disseram que iam acabar com a Casa de Restauração Doze Homens de Valor porque não concordavam com esse tipo de programa – conta Dugarte.

Para evitar problemas com os vizinhos, Dugarte estabeleceu um acordo com o conselho do bairro para reduzir os internos de 10 para 6 homens. No entanto, esses dois vizinhos não aceitaram nenhum tipo de acordo.

O pastor apresentou uma queixa contra essas duas pessoas que ele acredita serem os líderes do ataque. E disse que não pretende encerrar o programa de restauração, embora reconheça que o problema pode se repetir. Devido às ameaças e ao temor de ataques futuros, as vítimas e o pastor estão morando em outro lugar.

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