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Vaticano cortará salário por ausência de certificado sanitário

Documento será obrigatório para a entrada no Estado pontifício a partir de 1º de outubro

Pleno.News - 28/09/2021 17h30 | atualizado em 28/09/2021 17h55

Papa Francisco Foto: EFE/EPA/Riccardo Antimiani

O Vaticano anunciou, nesta terça-feira (28), que cortará o salário dos funcionários que ficarem ausentes do trabalho por não apresentarem o certificado sanitário de Covid-19 que será obrigatório para a entrada no Estado pontifício a partir de 1º de outubro. O Vaticano, assim, será uma das primeiras nações a obrigar os trabalhadores a apresentar a documentação.

Por ordem do papa Francisco foi estabelecido que, de 1º de outubro em diante, funcionários e visitantes da Cidade do Vaticano e de locais sob a jurisdição da Santa Sé terão que apresentar um certificado sanitário de Covid-19. No entanto, a primeira normativa divulgada não indicou se haveria sanções em caso de descumprimento.

Estarão isentos da obrigação os fiéis que participarem de cerimônias litúrgicas e das missas que são realizadas na Praça São Pedro, assim como na Paróquia de Santa Anna, embora não esteja claro se estão incluídas as audiências ou a Oração do Angelus.

No caso das audiências gerais às quartas-feiras, que acontecem na sala Paulo VI com milhares de fiéis, a obrigação será o uso de máscara e a manutenção de distanciamento entre as pessoas.

Com o novo decreto assinado pelo secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, fica determinado que os funcionários que não estiverem na posse das certificações necessárias não poderão ir até os locais de trabalho.

– Será considerado como ausente sem justificativa e, durante a ausência, não receberá salário – diz o texto a respeito do trabalhador que não estiver com a documentação.

Os funcionários que não estiverem com comprovante de vacinação ou que não tenham contraído a Covid-19 terão como alternativa apresentar um resultado negativo de teste para a doença, expedido na Itália.

Além disso, no território italiano, a partir de 15 de outubro, será obrigatória a apresentação do certificado sanitário para que se possa chegar aos postos de trabalho.

*EFE

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