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Carrie Holland-Fischer quer ser uma fonte de inspiração

Pedro Ramos - 14/08/2019 12h11 | atualizado em 14/08/2019 14h01

Carrie acreditou que Deus tinha um plano em sua vida Foto: Reprodução

A norte-americana Carrie Holland-Fischer se perguntou durante grande parte de sua vida por qual motivo tinha uma desfiguração facial e porque sempre sonhava com um bebê lutando pela vida no útero. Um dia, a sua avó fez algumas revelações que responderam algumas dúvidas.

– Minha avó me disse que um dia minha mãe tentou me matar e que meu pai biológico não me queria. Eu simplesmente não pude deixar de pensar no que ela estava falando. Por que minha mãe quis me matar? Finalmente me sentei e perguntei sobre tudo isso, e mamãe começou a chorar e foi quando me explicou sobre meu pai biológico e o aborto – disse Carrie em entrevista ao site The Abortion Survivors Network.

Depois de um casamento mal sucedido, o qual lhe rendeu dois filhos, a mãe de Carrie começou a namorar. Ao saber que ela estava grávida, o homem disse não querer o filho e foi embora. A mãe estava assustada e viu o aborto como a única solução. Porém, a criança sobreviveu e ficou com algumas marcas em seu corpo.

– A sociedade me rotulou de feia e inaceitável. Eu fui ridicularizada durante a escola e até os professores zombaram de mim. (…) Disseram-me que eu nunca teria uma vida normal, nunca teria um emprego, namoraria ou me casaria e teria uma família. Eu pensei que poderia desistir de qualquer sonho – declarou Carrie.

Ela tentou se matar por volta dos 30 anos, mas logo depois ela passou a acreditar que Deus tinha um plano para sua vida. Hoje, a norte-americana é casada e compartilha a sua história com outras pessoas para ser uma fonte de inspiração.

– O aborto provoca culpa e dor indescritíveis. Demorou anos para minha mãe perdoar a si mesma e aceitar o perdão de Deus. O aborto deixa cicatrizes que levam anos para cicatrizar. Levei muito tempo para superar a mágoa, a raiva e a dor. Pela misericórdia e graça de Deus, sou livre para compartilhar minha história. Minha esperança é que, ao fazer isso, vidas possam ser salvas, curadas e restauradas – disse ela.

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