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Polícia leva 9 viaturas e invade igreja evangélica em Curitiba

Autoridades foram ao local após denúncia de aglomeração, mas nenhuma irregularidade foi encontrada

Paulo Moura - 13/07/2020 14h51 | atualizado em 13/07/2020 14h54

Policiais interromperam culto de igreja em Curitiba Foto: Arquivo Pessoal

Uma igreja evangélica da cidade de Curitiba (PR) precisou interromper a transmissão de um culto online neste domingo (12), após a chegada de nove viaturas policiais e um caminhão guincho.

A ação, realizada por policiais militares, guarda municipal e membros da Superintendência de Trânsito (Setran), aconteceu após uma denúncia de que existiria uma aglomeração na Assembleia de Deus Ministério de Madureira em Curitiba.

Ao chegar no local, porém, as autoridades constataram que a igreja estava transmitindo um culto online com a presença do pastor e integrantes do grupo de louvor, fatos que estão dentro das normas do Ministério da Saúde para o funcionamento de igrejas.

– Como se vê, estamos realizando o culto online, respeitando as diretrizes do decreto municipal e estadual, mas infelizmente é esse o momento em que estamos vivendo – lamentou o pastor Davi Secundo de Souza, líder da igreja.

Secundo afirmou que, após não encontrarem irregularidades no templo, as autoridades ameaçaram multar os veículos estacionados em frente à igreja. No relato, ele pediu a Deus para que aconteça uma “resposta de paz à nossa sociedade e à Igreja”.

– Não sei até onde vai isso, mas tenho certeza que Deus dará uma resposta de paz à nossa sociedade e à Igreja, ou continuará estendendo Sua mão e deixando as pestes virem sobre esse mundo, porque só assim, infelizmente, alguns reconhecerão que só Deus é o Senhor – acrescentou.

O líder também declarou que a operação foi um desperdício de recursos e lamentou o ato em um local que não representa qualquer ameaça ao Estado Brasileiro. Além do protesto, ele também pediu orações pelas autoridades estatais como o presidente Jair Bolsonaro, o governador do Paraná, Ratinho Júnior e o prefeito de Curitiba, Rafael Greca.

– Somos a Igreja de Cristo e, como tal, incomoda sensivelmente aqueles que não concordam com sua existência. Um desperdício de contingente e dinheiro para um local que não representa qualquer ameaça, ao contrário, é parceira do Estado Brasileiro – completou.

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