Pastores convocam cristãos a orarem pela paz em Israel
Líderes evangélicos destacam que intercessão por Jerusalém é ordenança bíblica
Thamirys Andrade - 14/05/2021 15h01 | atualizado em 14/05/2021 15h03
Preocupados com a escalada de confrontos entre Israel e Palestina nos últimos dias, líderes evangélicos têm usado suas redes sociais para lembrar cristãos da necessidade de orar pela paz na região.
O evangelista Franklin Graham, filho de Billy Graham, lamentou o quadro de guerra e lembrou que a Bíblia orienta a orar pela cidade santa.
– Tenho muitos amigos que moram em Israel, tanto árabes quanto judeus, por isso estamos muito preocupados com a situação lá. Pessoas foram mortas, famílias estão se encolhendo de medo em abrigos antiaéreos e precisam de nossas orações. Como somos ordenados nas Escrituras, vamos “orar pela paz de Jerusalém” – pediu Graham em publicação no Facebook.
O pastor da Fellowship Church em Grapevine (EUA), Ed Young, compartilhou fotos dos ataques, e incentivou os seguidores a pedirem a Deus pela proteção aos inocentes.
– Ore comigo. Para proteção dos inocentes. Pela paz. Para entes queridos perdidos. Para nossos líderes. Em nome de Jesus. Ore por Israel – escreveu.
Greg Laurie, pastor da Harvest Christian Fellowship na Califórnia, também destacou a ordenança acerca da intercessão pela paz na região.
– Todos nós precisamos orar por Israel. Eles foram bombardeados por mais de 1000 foguetes do Hamas, que é uma organização terrorista apoiada pelo Irã. A Bíblia nos diz para “orar pela paz de Jerusalém” (Salmos 122: 6).
Tony Evans, líder da Oak Cliff Bible Fellowship em Dallas, no Texas (EUA), relembrou sua recente passagem pelo Oriente Médio e disse que seu coração está com as vítimas.
– Meu coração está com as pessoas afetadas pelo conflito intensificado do Oriente Médio. Tendo visitado recentemente aquela região, lembro-me das muitas pessoas maravilhosas que conheci, e peça a todos nós que oremos por aqueles que estão sofrendo – orientou.
CONFRONTOS
Desde a última segunda-feira (10), a violência na Faixa de Gaza tem se intensificado, em meio a bombardeios, mortes e destruição. O grupo islâmico Hamas já disparou mais de mil foguetes contra Israel, a maioria interceptados pelo sistema antimísseis do país conhecido como Iron Dome.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacou que um preço alto será cobrado ao Hamas.
– Eu disse que cobraríamos um preço muito alto do Hamas. Fazemo-lo e continuaremos a fazê-lo com grande intensidade – declarou, após lançar um intenso bombardeio terrestre e aéreo na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (13).
Até o momento, há 80 palestinos e sete israelenses mortos, incluindo crianças. Para a ONU, o confronto pode se tornar uma guerra em grande escala.
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