Pleno.News - 29/09/2021 13h56 | atualizado em 29/09/2021 14h06

Conhecido por resistir às proibições dos cultos presenciais durante a pandemia, o pastor canadense Artur Pawlowski foi preso novamente nesta segunda-feira (29), na pista do Aeroporto Internacional de Calgary, no Canadá.

A advogada do religioso, Sarah Miller, confirmou que seu cliente foi levado sob custódia, logo após retornar de viagem aos Estados Unidos. A ordem de prisão foi emitida devido a suposto desacato ao Tribunal.

O Serviço de Polícia de Calgary, porém, não pôde confirmar o motivo da prisão de Artur, mas afirmou na terça-feira (28) que ele foi acusado de não usar cobertura facial, em mandado no dia 3 de março, e de desobedecer a uma ordem judicial, em 5 de julho.

As autoridades disseram que ele foi liberado na segunda-feira à noite, de acordo com informações do portal Global News.

Artur e seu irmão, Dawid Pawlowski, já tinham sido presos em maio por organizar, promover e participar de uma “reunião ilegal”, infringindo as regras de uso de máscaras e distanciamento social.

Durante uma audiência de condenação no início de setembro, os Serviços de Saúde de Alberta pediram que o Artur Pawlowski fosse enviado para a prisão por 21 dias e que seu irmão fosse preso por 10 dias. O tribunal também foi orientado a decretar multa de 2 mil dólares (cerca de R$ 10,8 mil) e cobrar 15 mil dólares (R$ 81,2 mil) em custos. A decisão deve sair no próximo dia 13 de outubro.

A nova detenção de Pawlowski ocorreu enquanto ele retornava para o Canadá, após uma período de quatro meses nos Estados Unidos. Durante a viagem, ele conversou com diversos membros da mídia conservadora.

Segundo o ativista político Ezra Levant, do canal Rebel News, o pastor retornou ao seu país voluntariamente para enfrentar a Justiça da província de Alberta.

– Ele não [representa] um risco de fuga. Ele estava literalmente voando de volta para o Canadá para enfrentar seu destino… Isso é chocante. É uma prova terrível de que Alberta está se tornando um estado policial, da mesma forma que a Austrália está – protestou Ezra.

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