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Pastor pede que Trump atue na Nigéria após massacre de cristãos

Mais de 7 mil cristãos foram assassinados por radicais islâmico em 2025, diz Parlamento Europeu

Leiliane Lopes - 18/10/2025 16h34 | atualizado em 21/10/2025 13h51

Pastor Harrison Ayintete faz sepultamento de cristãos Foto: Reprodução X

O pastor nigeriano Harrison Ayintete gravou um vídeo dentro de uma vala comum, durante enterro de cristãos assassinados por radicais islâmicos, pedindo ajuda internacional e de Donald Trump para acabar com o massacre de cristãos na Nigéria.

– Estamos cansados de estar lá fora, realizando enterros todos os dias e eles esperam que fiquemos em silêncio. Agora, é uma ordem: governo da Nigéria, venha abertamente e negue que há massacre, que há genocídio de cristãos na Nigéria. Olhe, para isso hoje [aponta para os corpos em vala comum] provem se há algum muçulmano aqui.

E continua:

– Nações Unidas, eu seu que vocês estão me assistindo. Senado americano, vocês estão vendo o que estou fazendo, o que estou dizendo aqui. Conselheiro especial de Trump, agora, por favor, diga a Trump para salvar nossas vidas na Nigéria. Eles estão matando cristãos, massacrando cristãos.

De acordo com o portal Persecution.org, um novo relatório da Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito (Intersociety) denuncia uma campanha sistemática de destruição contra os cristãos no país.

O documento afirma que grupos jihadistas destroem cerca de 100 igrejas por mês e que, desde 2009, aproximadamente 19.100 templos foram atacados, incendiados ou fechados sob ameaça de armas.

Segundo sobreviventes e investigações, os autores desses ataques seriam militantes do Boko Haram, do Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP) e pastores fulani fortemente armados.

De acordo com o Parlamento Europeu, entre 2019 e 2023, quase 17 mil cristãos foram mortos em ataques direcionados por causa de sua fé. Só nos primeiros sete meses de 2025, foram registradas mais de 7 mil vítimas, com cerca de 7.800 sequestros. Por trás desses números estão famílias destruídas, aldeias arrasadas e comunidades forçadas a fugir.

Assista:

 

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Uma publicação compartilhada por Renata Côrtes Diniz (@renatacortesdiniz)

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