Camille Dornelles - 13/09/2019 10h32

Se há um dia que é envolto por mistérios e crendices, é a Sexta-Feira 13. O dia é tido como período propício para a ação do azar. Junto a gatos pretos, espelhos quebrados e pessoas passando debaixo de escadas, então, nem se fala.

Porém, líderes religiosos afirmam que qualquer tipo de superstição não tem nenhuma relação com o que está relatado na Bíblia. O pastor Wander Gomes, da Primeira Igreja Batista do Recreio, no Rio de Janeiro, afirma que o cristão não deve nem se incomodar com essas coisas.

– Nós somos do Senhor, nossa vida está nas mãos de Deus e não temos que nos preocupar com isso. O número 13 é tido como de má sorte pela numerologia. Mas a Sexta-Feira 13 é um dia abençoadíssimo para nós, assim como 12, 14 e qualquer outro – defendeu.

Ele falou, inclusive das pessoas que têm superstições tidas como “positivas”, como usar a mesma camisa no momento do jogo de futebol, ou até “religiosas”, como deixar a Bíblia aberta em determinada passagem.

– Eu creio que um crente que acredita na Palavra de Deus não tem nada a ver com isso. Nós confiamos no Senhor ou não confiamos, não é mesmo? Não há sorte, azar e nem intervenções malignas – defendeu o pastor.

Apesar de tudo isso, Gomes afirmou que o cristão não precisa ter medo de falar sobre o assunto. Pode, inclusive, aproveitar a oportunidade para evangelizar.

– Eu vejo o dia como um momento bom para a evangelização. Para mostrar para quem acredita nisso e em outras superstições que a sua vida está nas mãos de Deus e não de sorte ou azar – declarou o pastor.

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