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Pastor faixa-preta em jiu-jítsu une esporte e evangelismo

Conhecido com Francisco "Chileno", o lutador promove treinos na igreja que lidera no Rio de Janeiro

Rafael Ramos - 04/01/2019 13h45 | atualizado em 07/01/2019 12h41

Aos 41 anos, o pastor Francisco Ernesto Ortiz Guajardo, mais conhecido como Francisco Chileno, encontrou no jiu-jítsu uma ferramenta estratégica para evangelização. Filiado à Igreja Bola de Neve do Grajaú, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Francisco é faixa-preta na modalidade que conheceu aos 18 anos por intermédio do irmão mais velho. Casado com Daniela Duarte Ortiz e pai das gêmeas Sophia e Raphaela, ele teve um encontro com Cristo, em 2007, como forma de preencher o vazio que sentia.

– Vivia uma vida de farra, festas, mulheres e álcool. Em meio a uma alegria humana, sempre no final de cada festa havia um vazio onde nada me preenchia. Até que um dia, minha empregada e mãe na fé, Marli, me apresentou um Jesus diferente. Aquilo ficou em meu coração e mente, mas ainda estava perdido. Até que um dia, em um congresso de um antigo trabalho, ouvi falar de uma igreja chamada Bola de Neve, onde eles praticam esporte. Isso me chamou atenção, fui a um culto e nunca mais saí. Já faz 11 anos – contou ao Pleno.News.

A abertura para o esporte fez com que Francisco assumisse o ministério de lutas da igreja no mesmo ano de sua conversão. Com um tempo de caminhada, ele também percebeu seu talento na pregação da Palavra até ser consagrado ao ministério pastoral no final de 2015.

– Vi que Jesus queria me usar para levar Sua Palavra a pessoas como eu. Que nunca entrariam em uma igreja de terno ou que se sentiriam um peixe fora d’água. Deus me chamou e aqui estou.

Admirador de lutadores como Royce Gracie, Warley Alves, Davi Ramos, Marcelo Nigue e seu mestre Cézar Guimarães, o dia de Francisco Chileno começa cedo. Às 6h30 ele já está de pé dando aulas na igreja. Ele costuma proporcionar treinos sempre às segundas, quartas, sextas e sábados para pessoas acima de seis anos.

– Aos sábados, temos sempre um momento de adoração e Palavra antes de cada treino. Minha igreja já tem essa raiz com o esporte, então foi fácil usar o jiu-jítsu como arma evangelística. Conto com o apoio total da igreja. Uma vez por mês realizamos um grande evangelismo chamado InTime. Juntamos todos os ministérios de esporte da igreja e realizamos uma grande ação com as pessoas – afirmou o pastor Francisco.

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