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Paquistão ainda mantém 218 cristãos presos por blasfêmia

Agência pede orações e alerta sobre alto índice de pessoas afetadas pelas leis do país

Ana Luiza Menezes - 17/05/2019 16h50

Prisão (Imagem Ilustrativa) Foto: Pixabay

Embora muitos celebrem, com razão, a absolvição de Asia Bibi, a agência Release International alerta para o fato de que ainda existe uma grande quantidade de cristãos presos no Paquistão. Eles sofrem por causa das leis de blasfêmia do país.

– Foi extraordinariamente boa notícia que Asia Bibi tivesse permissão para sair do Paquistão. Mas há uma enorme questão pairando sobre isso: por que demorou tanto tempo para deixá-la ir? – questionou o ativista Andrew Boyd.

Asia Bibi Foto: Reprodução

Bibi ficou livre da acusação em outubro do ano passado, mas somente em maio deste ano recebeu autorização para deixar seu país. Além disso, após ter sido absolvida, ela ainda correu risco de vida porque militares a procuravam para tirar sua vida. Finalmente, Asia foi recebida no Canadá, onde suas filhas já tinham sido acolhidas.

Boyd alerta que o Paquistão precisa passar a ajudar outros cristãos, que representam um grupo minoritário no país, representando menos de 2 milhões de pessoas.

– O Paquistão agora tem que fazer algo para proteger sua minoria cristã. A Release International está pedindo a libertação de 218 outros cristãos que também foram acusados ​​de blasfêmia – disse ele.

O ativista da agência destaca que um número desproporcionado de pessoas encontra-se na extremidade receptora das leis de blasfêmia, que são frequentemente usadas. Segundo ele, a organização tem se mobilizado para que tais regulamentações sejam revogadas.

No site da Release International, um texto sobre a liberação de Asia destacou a importância de orações em favor do fim dos planos que visam punições mais severas contra os condenados por blasfêmia. O partido Tehreek-e-Labbaik (TLP) tem lutado pela aplicação da pena de morte contra essas pessoas. Por isso, o grupo pele preces para que os casos sejam revistos pela Justiça paquistanesa, a fim de que os cristãos sejam soltos em vez de mortos.

Entre os pedidos, a agência citou o nome de Zafar Bhatti, que deve passar por uma audiência em junho. Ele já passou sete anos na cadeia e está mal de saúde.

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