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Papa Francisco reforça: ‘Aborto é homicídio. Quem aborta mata’

Pontífice, porém, pediu que padres não condenem

Pierre Borges - 16/09/2021 13h27 | atualizado em 16/09/2021 13h55

Papa Francisco Foto: EFE/Claudio Peri

Nesta quarta-feira (15), o papa Francisco reforçou que o aborto é um homicídio. A declaração foi feita dentro de um avião a caminho de Roma, depois que o religioso visitou a Eslováquia.

– Aborto é mais que um problema, é um homicídio. Quem aborta mata, sem meias palavras – afirmou o papa.

O religioso afirmou que “na terceira semana após a concepção, todos os órgãos já estão lá [no feto], até o DNA. É uma vida humana”, motivo pelo qual disse que a Igreja Católica “é tão dura” quando se trata do tema.

– Para aqueles que não conseguem entender, eu faria esta pergunta: é correto matar uma vida humana para resolver um problema? É correto contratar um assassino para matar uma vida humana? – questionou o papa.

No entanto, o pontífice criticou que bispos tomem partidos políticos e acabem fazendo julgamentos no lugar de pastorear.

– Vamos pensar na noite de São Bartolomeu. “Hereges, sim, vamos cortar suas gargantas todas…” Pense na caça às bruxas. […] Quando a Igreja defende um princípio, [e] o faz de forma não pastoral, toma partido no plano político. Sempre foi assim. Basta olhar para a história. O que o pastor deve fazer? Seja um pastor. Não condene – orientou.

Ele defendeu ainda que os padres devem estar mesmo com os excomungados e que “o estilo de Deus é empatia, compaixão e ternura”.

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