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Papa Francisco fala sobre relação da Igreja com a China

Pontífice deu declarações nesta segunda-feira

Pleno.News - 04/09/2023 16h16 | atualizado em 04/09/2023 18h19

Papa Francisco Foto: EFE/Fabio Frustaci

O papa Francisco reafirmou, nesta segunda-feira (4), seu respeito e admiração pelo povo da China e ressaltou que é necessário trabalhar “para que os cidadãos chineses não pensem que a Igreja não aceita sua cultura e os seus valores”. Ele deu declarações durante entrevista coletiva no voo de retorno de uma viagem à Mongólia, país que faz fronteira com a China.

– As relações com a China são muito respeitosas (…). Pessoalmente, tenho uma grande admiração pelo povo chinês, os canais são muito abertos. Para a nomeação dos bispos há uma comissão que vem trabalhando há algum tempo com o governo chinês e com o Vaticano, e depois há muitos, ou melhor, há alguns padres católicos ou intelectuais católicos que são frequentemente convidados a dar cursos em universidades chinesas – afirmou o pontífice.

E acrescentou:

– Acredito que devemos avançar no aspecto religioso para nos entendermos melhor e para que os cidadãos chineses não pensem que a Igreja não aceita sua cultura e os seus valores e que a Igreja seja subordinada a uma outra potência estrangeira. A comissão presidida pelo cardeal Parolin está fazendo isso de forma amigável, está sendo feito um bom trabalho, também por parte do lado chinês. As relações estão em andamento. Tenho um grande respeito pelo povo chinês.

A China e a Santa Sé assinaram, em 2018, um pacto histórico para a escolha de bispos para atuarem no país asiático. O processo era definido apenas por Pequim e passou a ter a palavra final do papa. Mas as relações chegaram a um novo impasse quando, em abril deste ano, autoridades chinesas anunciaram a nomeação de um novo bispo para Xangai, a maior diocese católica do país, que estava sem um representante episcopal desde 2013.

O acordo de 2018 foi considerado um primeiro passo para o restabelecimento das relações diplomáticas, rompidas desde 1951, e acima de tudo uma ação para unificar os católicos chineses, que estavam divididos entre os que simpatizavam com as autoridades e os que eram considerados membros de uma igreja clandestina.

Desde a assinatura do pacto, apenas seis bispos foram nomeados por vontade conjunta, dois dos quais já tinham sido aprovados pelas autoridades chinesas.

*EFE

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