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Papa diz que mulheres no poder evitariam guerras no mundo

Declarações foram dadas no último discurso do pontífice no Cazaquistão

Pleno.News - 15/09/2022 09h45 | atualizado em 15/09/2022 12h40

papa Francisco
Papa Francisco Foto: EFE/EPA/ Alessandro Di Meo

Nesta quinta-feira (15), o papa Francisco garantiu que seriam evitadas “decisões que levam à morte” com mais mulheres nas esferas de poder. O pontífice pediu que a elas sejam confiadas uma maior responsabilidade.

As declarações foram dadas no último discurso do papa no Cazaquistão, para onde o líder da Igreja Católica viajou para participar do Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais.

Francisco leu o pronunciamento após a aprovação e leitura da declaração final do evento, produzido por líderes religiosos e responsáveis por órgãos internacionais, que tem como um dos pontos a maior participação da mulher em cargos de maior responsabilidade.

O Congresso teve um pequeno número de representação feminina. Entre as 81 lideranças religiosas que se sentaram na mesa de debate, só havia oito mulheres.

– Há que envolver mais as mulheres. Porque a mulher cuida e dá vida ao mundo. É o caminho para a paz. Por isso, apoiamos a necessidade de proteger sua dignidade e de melhorar seu status social como membro da família e da sociedade, com os mesmos direitos – afirmou o papa, citando um dos pontos do documento final.

E acrescentou:

– Às mulheres, também, é preciso confiar papéis e responsabilidades maiores. Quantas opções que levam à morte seriam evitadas, se as mulheres estivessem no centro das decisões. Nos comprometamos para que sejam mais respeitadas, reconhecidas e incluídas – afirmou.

No discurso, Francisco voltou a pedir compromisso para parar a guerra, sobretudo, por parte das regiões. Ele também se referiu aos jovens “como mensageiros da paz e da unidade do hoje e do amanhã”.

– São quem, mais do que outros, invocam a paz o respeito pela casa comum da criação. Em troca, as lógicas de domínio e exploração, o esgotamento dos recursos, os nacionalismos, as guerras e as zonas de influências traçam um mundo velho, que os jovens rechaçam, um mundo fechado aos sonhos e as esperanças – disse o líder da Igreja Católica.

Por fim, o papa declarou que, “religiosidades rígidas e sufocantes não pertencem ao futuro, mas sim, ao passado”, enfatizando a importância da educação, que “reforça a aceitação mútua e a coexistência respeitosa entre religiões e culturas”.

*EFE

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