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Papa defende diálogo entre católicos, protestantes e ortodoxos

Nesta quinta-feira, ele chegou em Genebra, onde se uniu a líderes cristãos e falou sobre perseguição religiosa no Oriente Médio

Ana Luiza Menezes - 21/06/2018 20h14 | atualizado em 21/06/2018 20h15

Papa Francisco Foto: EFE/Angelo Carconi

Nesta quinta-feira (21), o papa Francisco chegou em Genebra, na Suíça, onde fez discurso incentivando o diálogo e a unidade entre católicos, protestantes e ortodoxos. O assunto se tornou uma prioridade para o pontífice em função dos crescentes ataques contra cristãos em algumas partes do mundo.

– Esta é uma viagem para a unidade – declarou o papa.

A presença dele no país se deve ao fato de ele ter aceitado o convite do Conselho Ecumênico das Igrejas (CEI), que celebra 70 anos e representa cerca de 500 milhões de protestantes e ortodoxos através de 350 igrejas.

Acompanhado na visita à capela do Centro Ecumênico de Genebra pela bispo metodista americana Mary Ann Swenson, o papa participou de uma oração junto a outras 230 pessoas.

– Como é difícil aplacar a censura e evitar as discrepâncias e as rejeições mútuas que foram alimentadas durante séculos – disse ele.

Francisco também disse que os cristãos hoje devem caminhar juntos. Ele afirmou ainda que pelos caminhos do mundo reina uma profunda indiferença, enquanto que o homem se transforma em escravo de um consumismo frenético, afastado da espiritualidade.

A relação com ortodoxos e protestantes vive um momento de apaziguamento, em um contexto de galopante descristianização na Europa e de perseguições, ou ataques terroristas contra os cristão, especialmente no Oriente Médio.

– Se o inimigo nos une na morte, quem somos nós para nos dividirmos em vida? Olhemos para nossos irmãos e irmãs que em diferentes partes do mundo, especialmente no Oriente Médio, sofrem com o fato de serem cristãos – observou ele.

Antes de sua partida do país, o papa participará de uma missa para 41.000 católicos, oficiada em francês e em latim. Dos cerca de 8 milhões de habitantes da Suíça, 41% se declaram católicos, e 25%, protestantes.

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