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"Isso é definitivamente satânico", definiu o monsenhor John Esseff

Ana Luiza Menezes - 28/11/2018 18h07 | atualizado em 28/11/2018 19h22

Segundo o monsenhor John Essef, da diocese de Scranton, do estado americano da Pensilvânia, a iniciativa da cantora Céline Dion, de criar uma linha de roupas sem gênero para crianças, é “definitivamente demoníaca”. As palavras dele foram originalmente divulgadas por um site católico dos Estados Unidos.

No texto, o sacerdote, que também já atuou como exorcista da Igreja Católica americana, fez várias afirmações contrárias ao pensamento transgênero.

– Estou convencido de que a maneira como essa questão de gênero tem se espalhado é algo demoníaco. Eu não seu quantos gêneros podem ter agora, mas somente dois foram criados por Deus. O diabo está indo atrás das crianças para trazer confusão de gênero. Quando uma criança nasce, qual é a coisa mais natural que perguntamos? Se é menino ou menina. Isso é a coisa mais natural do mundo, mas dizer que não há diferença é satânico – declarou.

Ele defende ainda que as pessoas por trás dessa ideologia estão influenciando as crianças para uma desordem. E questionado sobre o lançamento de Dion, com a linha infantil Célinenununu, ele não mediu palavras em sua avaliação, que defende que o diabo está por trás da coleção de roupas da artista.

– Isso é definitivamente satânico. (…) O diabo é mentiroso e existem grandes mentiras sendo contadas. Isso está sendo feito por dinheiro – afirmou.

Após o lançamento, Céline fez várias publicações em seu perfil do Instagram, defendendo a proposta de suas roupas infantis.

– A moda constrói conceitos lá no fundo da nossa mente e transforma padrões de pensamentos. Ela ajuda a libertar a força da criatividade e da imaginação das crianças, nutrindo a igualdade e a flexibilidade de pensamento que permite às crianças a abraçarem completamente quem são. Ela encoraja as escolhas das crianças a serem levadas pela sua própria e verdadeira essência – escreveu em um dos posts.

Ela defende que não há nada de errado com tons de azul, rosa, amarelo, cinza, branco e preto.

– Eu amo todas as cores. Trata-se de dar a elas (às crianças) liberdade. Liberdade de expressão. Fugindo de estereótipos. Dando a elas a oportunidade de que antes de elas falarem já têm uma voz – declarou a cantora.

 

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