Nicodemus sobre caso Malafaia: “Crime de opinião não existe”
O reverendo ainda pediu oração pelo Brasil
Leiliane Lopes - 26/08/2025 15h24 | atualizado em 26/08/2025 16h57

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana do Brasil, se pronunciou nesta semana sobre a investigação que envolve o pastor Silas Malafaia. Em vídeo publicado em suas redes sociais, ele afirmou que discorda do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec) em pontos teológicos e no uso da linguagem, mas condenou a forma como o caso vem sendo conduzido.
– Trata-se do assédio, ou de uma atitude que foi tomada contra um líder religioso que não tem qualquer fundamento de ser parado pela Polícia Federal, ter o seu passaporte tomado, seu celular tomado e depois áudios vazados, sem que tenha havido um crime, a não ser crime de opinião, que não existe – declarou.
Nicodemus Lopes disse ainda que, por enquanto, o Brasil é um país onde ainda existe liberdade de expressão, de opinião e de religião e que os juízes foram instituídos por Deus para julgar de maneira justa e “se emitir sentença injustas, eles haverão de dar contas a Deus”.
O religioso disse ainda que, enquanto a Justiça divina não se manifesta sobre os injusto, cabe aos cidadãos protestarem, como ele está fazendo, por estar preocupado com o que pode acontecer no país.
– Quando até mesmo os direitos civis fundamentais, como liberdade de expressão, de fé, de crença e de opinião, são garantidos pela Constituição e, parece que, relegados ao desprezo ou se tornado irrelevantes com uma canetada – conclui.
No final do vídeo Nicodemus ainda pede para que os cristãos orem pelo Brasil “para que essa liberdade que nos foi dada não seja tomada, e nós não sejamos como países onde é proibido dizer o que se pensa”.
Silas Malafaia é investigado no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. Em operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal apreendeu o passaporte, celular e cadernos do pastor. Apesar de ser alvo da investigação, ele não foi indiciado e nega envolvimento em qualquer ato ilegal.
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